capítulo 4.

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Madelaine Petsch pov.

– Oi, amor. – O meu namorado abre um sorriso ao me ver. - Entra.

– Oi, amor. Como você está? – Dou um selinho falso nele. Hoje eu pego você, Fencer.

– Estou ótimo, melhor agora que chegou. – Me dá outro selinho. – Vem, vamos procurar um filme.

E cá estava eu, na cama de Fencer. Onde eu fingia estar dormindo.

Sério mesmo? Logo hoje que eu queria pegá-lo no flagra, ele não vai se manifestar?

Bingo!!! Uma ligação.

— Ok, já estou me arrumando. – Diz ele no telefone, se levantando cuidadosamente para não me acordar.

Ele se aproxima de mim, me olhando para ter certeza que eu dormia.

E quando percebo que o seu olhar não está mais em mim, abro os olhos lentamente.

Fencer não demora a terminar e logo sai de casa. Filho da puta, ele realmente me deixaria sozinha de novo.

Me levanto rapidamente e pego o meu casaco.

Saio da sua casa e o sigo disfarçadamente. Ele entra no seu carro e sem opções, eu pego um táxi.

– Segue aquele carro, por favor! Não perde ele de vista. – Peço para o motorista.

E assim, seguimos.

Fencer para em um restaurante e eu saio do carro também.

Entro no local, tentando encontrá-lo visualmente.

Mas paro longe, ao vê-lo beijar uma outra garota.

Uma outra garota que não era eu.

Vanessa Morgan pov.

– Que bom que chegou. – Dou um selinho em Fencer.

Ele é um cara legal, nós estamos nos encontrando há umas três semanas...

– Oi, desculpe a demora. – Ele se senta na cadeira.

– Eu pedi um vinho para nós. – Falo, estendendo uma taça para ele.

– Então me deixou sozinha para isso? – Uma garota que eu não conhecia, ou nem me recordava, se aproxima de nós.

– Madelaine? O que está fazendo aqui? – Fencer se levanta.

Madelaine? Esse nome não me é estranho.

– Conhece ela? – Questiono confusa. – Quem é ela?

– Gente, calma. – Fala ele, tentando evitar os olhares alheios.

– Você é um filho da puta!! – A garota pega a taça do vinho e joga nele, fazendo-me travar.

– Mas o que está havendo? – Novamente, eu questiono.

– Eu sou a namorada dele. – Ela se vira para mim. – Ou era, tanto faz.

– Você tem uma namorada e não me contou? – Me levanto incrédula. – Que tipo de cara você é? Que deixa a namorada sozinha em casa e vem encontrar outra?

– Eu posso explicar. – Murmura.

– Quer saber? – Repito o ato dela, pegando a outra taça de vinho e fazendo o favor de gastar nele. – Se fode, seu canalha!

E sem notar, nós duas saímos juntas do restaurante.

– Ai, eu sou uma burra!! – Brigo comigo mesma. – Desculpa por isso.

– Tudo bem, você não tem culpa. – A ruiva fala, se afastando de mim.

『...』

– E aí, como foi? – Cami logo pergunta.

– Desastre total. O vagabundo tinha uma namorada linda. Ele traiu ela comigo. – Jogo a bolsa no sofá. – E põe linda nisso, aliás.

– Aí, o lado gay já começou a dar sinais. – Diz Camila.

– Se eu soubesse que ele tinha essa namorada gata, talvez eu até deixasse ele por ela. – Me jogo em seguida.

– Como ela era? – Verônica pergunta curiosa.

– Linda, muito linda. Branca do cabelo ruivo e um pouco alta. – Comento. – Seu nome era... Madelyn... Mad... Ah, algo assim.

– Ah, meu Deus. – Camila me olha surpresa e eu devolvo o olhar, só que desentendida. – Madelaine? Seu nome era Madelaine?

– Sim. Esse mesmo! Conhece ela?

– Ela é uma das meninas que eu conheci hoje na escola.

– O quê? – Eu estava tão incrédula, que era capaz de eu cair ali mesmo.

– Então o ficante da Vanessa, namorava a sua amiga da escola? – Verônica também estava confusa. Todas estávamos.

– Ela não é a minha amiga, mas sim. Se for o caso de ser ela. – Explica. – Mas como ela chegou até vocês?

Expliquei tudo, do início ao fim.

Só não expliquei o sentimento estranho que senti, de já ter conhecido essa garota.

Madelaine Petsch pov.

– Mas por que não está chorando? – Lili cruza os braços.

– A raiva é maior. – Respondo, jogando o meu travesseiro na parede.

– Mas e como era a moça? Bonita? – Ela pergunta.

– Sei lá, eu nem tive tempo de estar reparando nela. Aparentemente, ela também não sabia da minha existência. – Suspiro pesado, me sentando na minha cama.

– Mas tenham calma, amanhã vocês duas têm aula. Vão dormir. – Carol fala.

– Eu não sou criança e você está agindo como a minha mãe. – Reviro os olhos.

– Por que ainda está acordada, filha? – E falando nela.

– Já estou dormindo, mãe. – Grito do meu quarto.

– Pessoas que estão dormindo, não respondem perguntas. – Diz mamãe. – Anda, já para a cama. Vocês três.

– Ei, eu sou adulta, tá? – Brinca Carol.

– Mas eu sou mais. – Minha mãe cruza os braços. – Agora vão dormir.

Ela desliga a luz e eu me deito na minha cama, ao lado de Lili e Carol.

Fiquei um tempo quieta. Confusa, triste, irritada e me perguntando o motivo.

Eu sou tão gostosa para ser traída por um vagabundo daquele!

– Como é descobrir uma traição em público? É tão coisa de filme. – Ouço a voz de Lili ecoar pelos meus ouvidos.

– Ah, vai se ferrar!!!

i wanna be yours - Madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora