Madelaine Petsch pov.
Uma semana depois.
– Por que você não foi lá em casa esses dias? Você sempre está lá. – Lili me pergunta, enquanto andamos pelos corredores da escola.
– Adivinha? Minha mãe resolveu me deixar de castigo do nada. Isso é tão ridículo. – Reviro os olhos.
– Ué, o que você fez?
– Por causa da festa que fomos, eu não a contei que iria.
– Nossa, amiga. Pior que vamos ter que esperar o tempo dela então, eu não vou na sua casa nem ferrando. Morro de medo da sua mãe quando ela está brava. – Diz amedrontada.
– É, eu também.
『...』
Já era noite. Eu estava deitada na minha cama, enquanto assistia um dos meus desenhos favoritos, "as meninas super poderosas".
Até que escutei o barulho da porta se abrir.
Era mamãe.
– Estou indo, se cuida e não abra a porta para ninguém. – Ela repete as mesmas coisas que sempre diz quando vai sair e eu assinto. – Te amo.
Ela iria na casa de uma amiga. Isso acontece toda quarta-feira.
A minha mãe se encontra com outras três amigas na casa de uma delas e tira a noite para fofocar.
– Te amo também, mãe. – Respondo-a, sorrindo fraco e ela fecha a porta novamente.
Narradora pov.
Os minutos foram passando e Madelaine começou a ficar com sono sem nem perceber. E sem notar, ela fecha os olhos lentamente.
Mas logo os abre, quando ouve uma voz em seu ouvido.
– Meninas super poderosas? Não sabia que gostava. – Ao ouvir uma voz dizer, ela não pensa duas vezes antes de acertar um tapa na cara da pessoa.
Mas é claro que se arrepende, quando se vira e vê Vanessa.
– Vanessa? Ai, meu Deus, desculpa. Eu não pensei que fosse você. – Madelaine se senta na cama.
– Tudo bem, eu deveria ter batido na porta. – Vanessa põe a mão no rosto, tentando fazer a dor amenizar.
– Como veio parar aqui? Você quase me matou de susto!
– Eu entrei pela janela.
– Por que diabos você faria isso?
– É que parece chato, eu sei. Mas eu não consigo tirar você da minha cabeça. – Ela confessa. – E eu pensei em vários jeitos de te ver, mas eu achei que você fosse recusar todos eles. Então... O único jeito foi vir aqui.
– Pela janela? Se você tivesse pensado em bater na porta, quem sabe eu não iria abrir. – A ruiva abre um sorriso sarcástico.
Madelaine Petsch pov.
– Desculpa, eu não queria te assustar mesmo. – Vanessa diz novamente. – Mas por favor, me diz que não sou só eu.
Fico calada, esperando que ela explique esse "me diz que não sou só eu".
– Eu já estou começando a me achar louca. Não consigo parar de pensar em você.
É claro que desde o nosso primeiro beijo, eu venho pensando bastante nela. Não nela em si, mas no beijo que ela me deu. Em como eu me senti com ela.
Mas não é como se eu estivesse apaixonada ou sei lá, são tipo, pensamentos constantes. Eu nunca fiquei com nenhuma mulher.
Nunca pensei em nenhuma mulher nesse sentido.
– Não consigo parar de pensar no nosso beijo. – Confesso, mesmo sabendo que eu não deveria dizer isso.
Vanessa dá um sorriso fraco e chega mais perto de mim. E eu me senti como a primeira e a segunda vez.
Nervosa e sem coragem para dizer que eu quero de novo, só que não sei se devia.
Ela chega mais perto, tão perto que novamente, eu sentia a sua respiração.
– Eu posso beijar você?
– Pode.
Ela me beija.
O terceiro beijo, mas como se ainda fosse o primeiro.
Como se não tivesse mudado nada, como se ainda estivéssemos naquele cinema.
Eu sentia isso.
– Mas você realmente gosta desse desenho? – Quando nos afastamos, foi o que ouvi-la questionar.
Envergonhada, coloco o travesseiro no meu rosto e tento esconder a timidez.
– Não precisa ter vergonha. Eu também amo esse desenho. – Ouço-a sussurrar para mim.
– Sério? – Um sorriso idiota me escapa.
– Não, eu prefiro padrinhos mágicos.
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i wanna be yours - Madnessa.
Fanfiction[concluída]. - Não importa como seja, eu quero ser sua. (iniciada na data: 19/04/2023 - finalizada na data: 01/05/2023).