capítulo 25.

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Madelaine Petsch pov.

Eu acho que eu sei muito bem o que eu quis dizer com, "conforto" e "segurança", quando beijei a Carol.

Eu sempre me senti segura com ela, sempre me senti confortável e eu mesma. Acho que foi isso.

Acho que não quis dizer que eu me sentia segura com ela da forma amorosas. Tenho certeza, aliás.

– Fala sério, Madelaine. Eu sei que eu sou a mulher mais gata do mundo, mas se você me olhar mais um pouquinho, os seus olhos vão cair. – Lili diz convencida, jogando o cabelo para o lado.

– Na verdade, eu nem estava te encarando de propósito. Eu estava pensando enquanto o meu olhar parou em qualquer lugar. – Dou de ombros, desviando o olhar dela.

– Qualquer lugar? Caramba, em Madelaine. Caramba. Nem para dizer, "Não, amiga. Você é linda sim". Você me vem com um, "Qualquer lugar"? Olha, eu me senti ofendida, em garota.

– Você é completamente louca. Acabei de tirar qualquer dúvida que restava sobre isso.

– Uma louca muito gostosa, vamos concordar. – Dá uma de convencida novamente. – Bom, o que pretende fazer na virada do ano?

– Nada, pretendo ficar em casa mesmo. Só eu, a mamãe e as minhas melhores amigas. – Respondo.

– Como isso me inclui, eu super concordo com você.

– Você é louca.

Nós duas rimos.

Vanessa Morgan pov.

– Falta só uma semana para o ano novo. – Cami diz animada.

– Legal. – Respondo desanimada. É que na verdade, eu nunca gostei muito de final de ano.

– E... Quem sabe, eu vou me formar. – Grita, bem mais animada do que antes.

– Estou ansiosa por isso, você até que se esforçou esse ano. Merece passar!

– Eu sei. Na verdade, se eu não passar, eu me mato. Acredite, essa é uma promessa.

– Para com essa conversa. Pode ser bem provável de você perder. – Brinco e ela ri.

– Tá, olha só. A minha mãe mandou te chamar para o ano novo, você e a Verônica.

– Você sabe que todo ano ela me chama e eu aceito. – Sorrio e ela assente. Ela sabe que é verdade.

– Vê se esse ano me dá algum presente que não seja um brinquedo. Já te falei que estou virando adulta e toda data comemorativa, você me inventa de dar brinquedo. – Diz irritada. – Até a Verônica parou de me dar isso.

– Mas é que para mim, você ainda não cresceu. – Aperto as suas bochechas. – Pode continuar sendo criança?

– Não, eu não posso. E para de falar sobre isso. Quando eu penso na minha infância, lembro da escola. E a escola é um inferno. – Ela se vira para mim, dando um tapa meio forte no braço.

– Tchau, minha criança. – Debocho da sua cara, passando a mão pelo seu cabelo.

E então, eu vou para a minha casa.

Madelaine Petsch pov.

– Que sorrisinho é esse aí? – A minha mãe chama a minha atenção e só então eu percebo. Eu estava sorrindo como uma boba e sozinha.

Meu pensamento estava em Vanessa. Eu não sei mesmo dizer o motivo.

– É... É que estou animada para as aulas acabarem logo. – Minto um pouco. Embora isso não seja mentira, eu realmente estou.

– E eu não vejo a hora de te ver formada. – Ela abre um sorriso enorme, me abracando.

– Espero que o meu pai esteja aqui nesse dia.

– Ele vai estar.

i wanna be yours - Madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora