𝖤𝖯𝖨́𝖫𝖮𝖦𝖮.

232 23 7
                                    

𝖣𝖾𝗉𝗈𝗂𝗌 𝖽𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾𝗎, 𝖾𝗌𝗌𝖾
𝖾́ 𝗈 𝗆𝗂́𝗇𝗂𝗆𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗆𝖾𝗋𝖾𝖼𝖾𝗆𝗈𝗌.

Esse capítulo se passa durante/depois aos acontecimentos de ToA 4.

[ ... ]

VOCÊ ORGANIZAVA ALGUNS PAPÉIS EM
sua sala, papéis que continham informação super secretas, e por isso os levaria para o Alasca.

Sim, estava indo para o Alasca. Você tinha recém completado dezenove anos, daqui uma semana completaria seus três anos como vidente do acampamento, podendo enfim, se livrar do cargo. Deu um leve sorriso ao pensar nisso.

Tinha planos, muitos planos. Você e Reyna estavam noivas, iriam se casar assim que aquela semana, que parecia durar um século, acabasse.

Não seria nada muito grande e glamuroso, apenas um evento pequeno para amigos. Mas isso não te impedia de estar muito ansiosa. Não era como se alguma coisa fosse mudar, na verdade, suas vidas eram bem parecidas com a de um casal casado.

Depois, tinham uma casa no Alasca, um lugar bem longe dos deuses e seus problemas, esperava por vocês.

Onde tinham tirado dinheiro para aquilo? Bem, algumas economias, dinheiro que ficaram devendo para vocês e, o principal, sua recompensa por ter aguentado por tanto tempo.

Era uma supresa que Frank estava fazendo junto com os outros campistas, mas ele era péssimo em fazer surpresas, então você acabou descobrindo.

Basicamente, estavam preparando um presente financeiro para você, por ter salvado tanta gente e se esforçando tanto pelos campistas, sem tentar se matar.

Deuses, se eles soubessem as loucuras que tinha feito naquele barco, o Argo II, nunca pensariam na última parte. Enfim, Frank provavelmente só tinha fingido que você não tinha se jogado de um barco a milhares de pés de altura ou tentado incendiar sua pessoa.

Tudo estava, surpreendente, indo bem. Claro, teve aquela coisa dos mortos vivos e estavam lutando contra os imperadores agora, mas você pensava que seria bem pior.

Sentiu um selar molhado em seu pescoço e logo mãos rodeando sua cintura, colando seus corpos.

- "Oi". - Reyna sussurrou, continuando a depositar mais e mais beijos na região.

- "O que está fazendo aqui? Deveria estar dormindo". - Conseguiu dizer sem suspirar. Estavam passando por um tempo meio difícil no acampamento, revezando plantões entre você, sua noiva e Frank.

Isso era um ponto ruim. Seus horários não estavam mais batendo. Quando uma trabalhava, a outra estava dormindo e vice-versa, beijar ou falar com Reyna estava se tornando algo raro, e isso te incomodava muito.

- "Sinto sua falta, não consigo dormir". - Os dedos dela se moveram lentamente até a alça de sua toga. - "É difícil pegar no sono sem você do meu lado". - Sussurrou, mordendo o lóbulo de sua orelha logo depois.

- "Preciso mesmo organizar isso, estou enrolando há semanas, se continuar assim, vamos embora sem esses papéis". - Você tentava resistir aos encantos da morena, mas seu corpo agia contra sua vontade. Sua voz saiu rouca e baixa, e sua cabeça se inclinava para que Reyna pudesse ter acesso a uma área maior.

𝐒𝐓𝐘𝐋𝐄 // Reyna Avila Ramirez-ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora