𝟭𝟬. 𝗧𝗥𝗢𝗖𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗜𝗗𝗘𝗜𝗔𝗦 𝗖𝗢𝗠 𝗨𝗠𝗔 𝗩𝗔𝗖𝗔.

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𝖳𝗋𝗈𝖼𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗂𝖽𝖾𝗂𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝗏𝖺𝖼𝖺.

[ ... ]

VOCÊ ACABAVA DE SAIR DO SENADO,
agora, todos os campistas e lares sabiam, em partes, o que estava para vir.

Era incrível como tudo ocorreu quase igual a sua visão. Reyna começou a reunião, Jason continuou e te deu voz, depois todos ficaram confusos, ReyRey brigou com eles, todos te agradeceram, foram embora, e Reyna te beijou.

Foi um pouco engraçado, mas meio entediante. Tipo, você já sabe tudo o que vai acontecer. É a mesma coisa que assistir o pior filme do mundo pela segunda vez.

Enquanto pensava nisso, encarava os papéis em suas mãos e se perguntou o que raios a profecia dos nove, como chamou, estava fazendo no meio daquela pilha.

Era uma folha separada, quando se lembrava claramente de ter escrito em uma folha no seu caderno. Mas a letra parecia muito com a sua, podia ter certeza que era sua.

Talvez a loucura já estivesse começando a fazer efeito e tivesse confundido os papéis na hora de anotar ou anotou nesse papel e esqueceu disso.

Prestando mais atenção naquilo, viu uma frase pequena, em uma letra que definitivamente não era sua. "Esteja no templo de Juno às 11:20".

Alguém tinha mexido em suas coisas. Alguém sabia mais do que devia. Alguém iria se matar logo logo.

Não. Ninguém era louco o suficiente. Além disso, suas coisas estavam na sala da Pretora, entrar na sala de um pretor sem permissão é quase impossível. Acredite, eu já tentei.

Estranhou aquilo, mas sentiu que precisava ir. Não por curiosidade ou coisa assim, sentia de uma forma diferente. Como um sexto sentido, talvez? Não exatamente... sentia que se não fosse o mundo ia acabar.

Olhou para os lados desesperada, atrás de algo que pudesse dizer as horas.

— "Ei, você! Que horas são?". - Gritou para o primeiro campista que viu.

— "São 11:15. Por que?". - Respondeu com uma feição claramente confusa. Talvez pensasse que estivesse louca, mas tudo bem, você também pensava isso.

— "Merda!". - Começou a correr na direção dos templos o mais rápido que podia segurando todos aqueles papéis e vestindo aquela toga.

Passar por Términus tomou metade de seu tempo, o que te deixou um pouco desesperada. Em meio a seu desespero, deixou a toga, os sapatos para trás.

— "Términus, cuide disso com sua vida! Não deixe, em hipótese alguma, lerem isso! Entendeu?". - Saiu correndo antes mesmo que ele pudesse responder.

A grama e seja lá o que mais tinha ali perfuravam seus pés de forma desagradável, mas não o suficiente para te fazer parar. Você sabia que chegar lá a tempo era mais importante.

Quando chegou a porta do templo, se jogou sobre os joelhos, ofegando diversas vezes, mas não obtendo resultado algum.

— "Você!". - Não sabia em estava ali. - "Não se mate!". - Disse com dificuldade entre suas respiradas.

𝐒𝐓𝐘𝐋𝐄 // Reyna Avila Ramirez-ArellanoOnde histórias criam vida. Descubra agora