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AVISO: Hot.

Meredith

Ele franziu a testa, não precisei olhar no seu rosto para saber:
— Ben, você trouxe o meu suborno, para deixar você ficar, não trouxe?

Me afastei um pouco, mas sem sair dos seus braços. Esperei sua resposta, sua risada faz seu peito tremer.

— Não seria nem doido de aparecer sem nada — ele tiro uma barra de chocolate do bolso. — Chocolate amargo, seu preferido!

Abri um sorriso animada.

— Eu poderia até dar um beijo! — Arregalei os olhos quando percebi para quem eu disse.

— Pode? Se eu soubesse teria comprado mais… — Neguei, rindo de nervoso. — Não brinque com o meu coração, ele é um órgão traidor!

Demorei para entender. Meu rosto deve estar vermelho, ouvir sobre os sentimentos dele me deixa confusa, confusa porque terminamos por sua causa e agora ele finge que não fez nada, que não disse nada.

— Ele não é o único traidor! — Segurei sua camisa, lhe empurrado para a cama, o garoto me fito confuso. Sentei em cima do seu colo, roubando o meu chocolate. — E sabe o que traidores ganham?

Abri o pacote, mordendo um pedaço.

— Nada, eles não ganham nada!

— Meredith… — Disse meu nome com tesão. Sorri quando vi que ele não consegue esconder o que sentia. Sacudiu a cabeça tentando se focar em outra coisa, levantou a manga do meu moletom analisado meu braço e a mão que usei para socar a cara do desgraçado. — Você tomou banho?

— Sim, o que você quer dizer? Não sou nem uma porca — fiz um bico indignada.

— Não foi o que eu quis dizer, quando foi a última vez que você tomou banho? — Ele colou a cabeça no meu pescoço cheirando.

— Seu… — me afastei, saindo do seu colo. — Então não vou ficar perto de você.

Ben puxo o meu braço, me fazendo voltar:
— Não é assim, só queria saber se as feridas que aquele filho da mãe fez com as unhas, doeram no banho.

— Não muito — menti, vou me vingar da melhor forma possível.

Ele finge que acredita, mas revira os olhos. Comi meu chocolate enquanto espero seu lado ruim aparecer. Ben suspira.

— Vamos assistir um filme?

( … )

As pessoas falam que gostam da chuva, mas abrem o maldito guarda-chuva quando ela cai, falam que gostam do sol, mas botam óculos escuros quando ele brilha, falam que preferem o inverno, mas sempre usam roupas para se manter quentes. Eu apenas faço como todo mundo: digo que odeio ele, mas quando ele aparece eu não consigo esconder.

O filme já não é tão interessante. Sua mão acariciando a base da minha coluna me desconcentra. Estamos deitados na cama, porque no fim somos 2 idiotas.

— Posso beijar você? — Sussurra.

— Peça por favor — digo maliciosamente.

— Posso beijar você, por favor? — Sorri, botei um pedaço do chocolate na sua boca. Beijei seus lábios sem avisar, nada me excita mais do que vê-lo implorando por mim. Quando as coisas ficam quentes, estou em cima dele e não sei como parar.

— Espera, não tenho camisinh… — Ele me interrompe tirando um monte do bolso. — O que mais tem nesse bolso? Daqui a pouco você vai tirar uma melancia!

Ele se inclina:
— Carrego comigo sempre que vamos nos ver, gosto de pensar que a atração é maior que o ódio.

Comecei a rir alto, esse garoto não existe. Diria que ele gosta de mim, se não soubesse do seu ódio de longa data.

— Admito que estou com inveja desse chocolate, você está comendo mais ele, do que eu! — Resmungo. Suas mãos grandes exploram meu corpo, descendo pela minha cintura devagar, e apertando minha bunda.

Mordi um pedaço, deixando de lado por um momento. Masdigui engolindo, passei a língua entre os lábios lhe provocando. Ben puxa meu lábio inferior com os dentes, me beijando sem pressa enquanto aperta minha bunda com força. Ele me deseja e nem preciso perguntar para saber, mas para mim isso ainda não parece real. Deixei qualquer dúvida longe da minha mente.

Movi o quadril em cima do seu colo, gemendo um palavrão:
— Porra!

Minha cama é fofa e grande, mas vamos fazer parecer pequena. Quando seus dedos vão para dentro do meu moletom, aperta a pele da minha coxa, deslizando a procura do tecido da minha calcinha nas laterais.

— Cadê a sua calcinha? — Paro de me beijar.

— Que calcinha? — Me fiz de cínica.

— Caralho, você me deixou duro de novo!

Abri a boca quando dois dedos entraram na minha intimidade de uma vez, no entanto estou molhada demais para reclamar. Geme, com a respiração ofegante. Ben move a mão rápido, me fazendo ir no céu.

— Pensei que os bons garotos iam para o céu, mas você faz qualquer um desejar descer pro inferno! — Apoio a cabeça no seu ombro.

— Parece que tem uma piscina aqui embaixo… — encosto a boca no meu ouvido, sussurrando coisas obscenas do mesmo modo como fazia nos nossos velhos tempos. — O que você acha da minha língua nadar nela?

Inverteu as posições bruscamente, minha boceta apertou seus dedos. Ele gemeu junto comigo. O loiro me deixou na beirada ficando de joelhos à minha frente. Tentei puxar o moletom para esconder a enorme e horrível cicatriz na minha coxa.

— Não, não quero que você veja — morde a boca hesitante.

— Se você ficar com vergonha, fico com mais vontade ainda de chupar a sua boceta — sua voz rouca me deixa arrepiada. — Então, pare de puxar o maldito moletom para baixo!

— Se não o que? — Sorri involuntariamente.

Mas ao invés de responder, puxou o tecido para cima na altura da minha cintura. Beijo a minha cicatriz e foi distribuído beijos e chupões até a virilha. Fechei os olhos jogando a cabeça para trás quando ele começou a me chupar. Sua língua brincando com o meu clitóris, indo e vindo na minha entrada. Procurei os seus cabelos para apertar.

— Caralho, sua língua é… — Não consegui dizer tudo, apenas alguns palavrões e gemidos.

Nunca duvide!Onde histórias criam vida. Descubra agora