Capítulo 27

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Goiânia - Brasil - 07:12 - Quinta feira

Depois que compramos tantas coisas ontem, ficamos na rua andando, jantamos em um restaurante e quando chegamos em casa Maiara e Lauana já estavam dormindo.

Hoje quando acordei, Marília tinha levantado, estava vestindo uma calça e uma camisa, pois estava nua.

Será que um dia eu e Marília vamos abusar de transar? Cada dia parece que fica ainda melhor. Porém como estamos no meu apartamento, o sexo é mais comportado, pois não quero que as meninas escutem meus gemidos alto.

— Bela bunda, hum?

Marília se virou com um sorriso nos lábios.

— Já acordou?

— Você é uma pessoa má, sempre abre a portinha da varanda e eu acordo com o claro.

— Está bravinha?

— Muito bravinha...

— Levanta, vamos conversar com suas amigas, antes que elas saiam para trabalhar. Os dias de luta acabaram.

— MEU DEUS, EU TINHA ESQUECIDO! 

Levantei da cama e já fui saindo do quarto.

— Maraisa, você...

Sai do quarto correndo, nem esperei para ouvir o que Marília dizia. Ao chegar na cozinha, Lauana e Maiara ficaram me encarando. Olhei para baixo e percebi que eu estava nua.

— Não tem mais roupas na sua gaveta, Carla Maraisa?

— Ah, que merda!

Voltei pro quarto com vergonha, Marília tinha um sorriso desenhado nos lábios.

— Tentei avisar...

Abri minha gaveta, peguei uma calcinha box e uma camisa de algodão que ia quase até metade das minhas pernas.

— Me espere, quero estar presente!

Apontei um dedo pra Marília, ela levantou os braços em rendição. Fui no banheiro, fiz xixi e escovei meus dentes.

— Vamos!

Saímos do quarto, Lauana e Maiara nos encararam novamente.

— Vocês são muito bonitinhas. Quando vão casar? Marília com certeza vai bancar uma festa foda, vou encher minha barriguinha de comida boa. – Lauana falou e enfiou um biscoito na boca.

— Encho sua barriguinha de comida boa, sem ser em um casamento, Lauana. – Marília pegou a garrafa de café e colocou em uma caneca.

— Isso foi um: Não vou me casar com Maraisa, Lauana? – Falei bancando a chateada, com os braços cruzados abaixo dos seios.

— Você quer casar? Se quiser vamos agora em um cartório.

— Opaaaa! Vai, Maraisa, fale sim!

Baixei meus ombros e tentei mudar o rumo da conversa.

— Marília, me dá um pouquinho do seu café. – Peguei a caneca da mão dela e tomei um pouco.

— Isa, você sabe que é abusada. – Disse Maiara. — E vamos, Lauana, temos que trabalhar, vadia!

— Ela tá chamando a própria namorada de vadia? – Marília falou no meu ouvido.

— Elas são assim, super carinhosas uma com a outra.

— Mai, vocês não vão trabalhar hoje. Na verdade, vão, mas não na agência. – Peguei um biscoito, dei a Marília na boca.

— Não? – Disse Lauana.

In Paris | Malila.Onde histórias criam vida. Descubra agora