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Goiânia - Brasil - 19:56 - Sexta feira
Estava em meu quarto me arrumando para o aniversário do sogro, quando tomei banho coloquei o estimulador em mim, Marília não fazia ideia, pois ela não terá a honra de ter o aplicativo no celular, vai apenas ver eu mexendo nele. Vesti uma calcinha apertada para ele não ficar se movendo, um sutiã de bojo, para o bico dos meus seios não ficar dando bobeira por aí, e um vestido da YSL.
Marília estava sentada na minha cama, já arrumada com suas inseparáveis roupas de alfaiataria, calça corte reto, blazer e camisa. Dessa vez não eram preto, e sim de uma cor cinza escuro e tênis branco no pé.
Despedimos das meninas e entramos no carro de Lamar.
— Marília, aquele apartamento que você mencionou que alugou, ainda está alugado?
— Sim. Mas por que a pergunta? Vai me expulsar do seu quarto?
— Não... Queria dormir com você lá, sabe, mais espaço para fazer o que quiser.
Marília deu um sorriso de lado entendendo no mesmo momento minhas intenções.
— Lamar, após deixar eu e Maraisa na festa do meu pai, pode ir curtir a garota que você mencionou estar conhecendo. Eu e Maraisa pegamos um táxi para casa.
— Sim senhora! Obrigado!
Marília piscou o olho para mim.
Chegamos na festa do pai dela, tinha um grande movimento de pessoas pelo jardim. Assim que Lamar desceu, peguei o melzinho que eu tinha comprado. Vamos brincar, Marília.
— Marília, toma isso aqui. – Entreguei o envelope para ela.
— Que isso? Veneno? – Ela tacou o negócio na boca e abriu.
— E se for veneno? Já vai tomando assim?
— Acho que você não séria doida de me dar veneno, ainda nem passei todos meus bens para seu nome. Provavelmente isso é algo que me deixar com desejo sexual. Estou certa?
— Não, Marília, é só um doce.
Observei ela derramando o conteúdo na boca e chupando o envelope.
— Isso desceu queimando tudo. Tenho certeza que é alguma espécie de estimulante sexual. Não vai fazer efeito em mim, Maraisa, você de salto causa mais que isso.
— Que bom que vim com esse da YSL que você mesma me presenteou.
Lamar abriu a porta do carro, Marília desceu e me ajudou.
Marília tinha a sacolinha com o presentinho de alguns milhares de dólares. Ela entregou para uma moça da recepção, que apenas escreveu o nome dela em um envelope.
— Meu pai nunca soube fazer festa. Que coisa horrenda!
— Marília! – A repreendi.
Marília pelo visto é aquela pessoa que vai para festa e sai falando mal, mas ela é ainda pior, ela fala mal é durante a festa mesmo.
Um garçom passou servindo vinho e champanhe, ela pegou duas taças de vinho e me entregou uma, em seguida já foi levando a taça até os lábios e provou.
— Nossa senhora, vinho de péssima categoria.
Provei do meu, e o sabor não chega realmente perto do que Marília tomava por aí, parecia mais com o meu "suco de uva".
Ainda bem que não tinha ninguém por perto ouvindo aquilo e ela dizia em uma altura que apenas eu ouvisse.
— Você parece aquelas pessoas que vão pra festa dos outros e fica falando mal.
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In Paris | Malila.
FanfictionCarla Maraisa é funcionária do senhor João Gustavo Dias, um incrível rapaz herdeiro da agência de modelos de seu pai. Por mais que o trabalho e ser secretaria de um cara legal fosse bom, Maraisa já estava cansada de sua vida repetitiva e do dinheiro...