Say Yes Forever

Capítulo 1

Na fic vai ser abordado assuntos como depressão, ansiedade e suicídio, se for sensível a isso, por favor não leia! A narrativa também envolve assuntos de guerra e durante a fic vai falar sobre, se é sensível com essa temática, não leia!

Pov Wanda

Com o maldito som do despertador as 5 A.M, levantei na força do ódio. Minha amiga Kate Bishop, me falou sobre colocar uma musica relaxante no som do despertador, resolvi colocar "Is This Love" do Bob Marley, mas sua teoria de como acordar menos irritada com o alarme, não deu certo, agora odiava a música que só falava de paz e amor.

Me levantei da cama e fui pro banheiro, basicamente alguns passos de distância, não por ser um quarto com suite, mas sim por meu apartamento ser apenas sala/cozinha e banheiro. Me arrumei o mais depressa possível, colocando meu uniforme e um rabo de cavalo. Sam no geral era um bom patrão, mas era chato com horário, também não gostava de desapontar ou deixar ele na mão. Sam me deu uma oportunidade de emprego em um momento complicado pra pessoas como eu e com as minhas condições, não era o melhor emprego, mas dava pra pagar comida...

Eu trabalhava em uma lanchonete, daquelas que era várias coisas ao mesmo tempo, de manhã servia café, de tarde oferecia almoço e de noite se transformava em pub, era muitos turnos pra cobrir. Além de mim, Kate e Jéssica Jones também trabalhavam la. A gente se alternava nos turnos de acordo com nossas necessidades, o turno da manhã ficávamos as três, mas os da noite apenas duas de nós, as vezes eu pegava o máximo de turnos que aguentava pra receber gorjeta extras e o valor da hora de trabalho em si. Mas as vezes, alguns meses uma das meninas precisava de grana, então íamos cobrindo os turno de acordo com o que nós 3 podíamos em termos de disponibilidade e necessidade de dinheiro. Sam era completamento maleável com isso, desde que o trabalho fosse bem feito e a lanchonete sobrevivesse. Como eu disse, ele era um bom patrão no geral.

Morava em Ohio, Lima. O clima era de outono, era agosto de 2023. Não era nem frio de mais, nem quente demais, era minha estação favorita, não sentia falta do frio sokoviano, mas também odiava calor.

Entrei no meu carro, minha pequena Fiat Uno Miller. Era o único carro que conseguia ter, quando precisava de manutenção as peças eram baratas no ferro velho e por ser antigo não precisava pagar algumas taxas no imposto. Dirigi até "Tio Sam Pub", era o nome da lanchonete, ficava perto de uma base militar e Sam achou engraçado colocar a referência do apelido que foi dado aos Estados Unidos em 1812, junto com o próprio nome. Apesar dele mesmo ter críticas em relação ao Tio Sam, principalmente no quesito racismo.

Cheguei até a rua de trás da lanchonete, deixei meu carro la. Quando cheguei na porta dos fundos vi uma Kate Bishop bem enrolada pra abrir a porta dos fundos.

— Você nunca vai pegar o jeito dessa porta não é?

— Sam deveria trocar a fechadura, não faz sentido uma porta precisar de um ritual pra abrir, tem que dar 3 batidas na porta, girar a chave pro lado e pro outro duas vezes e depois empurrar. E mesmo assim nem sempre funciona!

— Deixa que eu abro, amiga. - Era raro ver Kate irritada, na verdade a mal humorada era eu, já Jéssica dependia de como estava seu relacionamento com Luke Cage. Como Kate falou, precisava de um ritual pra abrir a porta, dei as 3 batidas na parte de baixo da porta, girei a chave pro lado e pro outro duas vezes e dei um empurrão. Funcionou!

— Ela só abre com você, ou quando Jéssica chega brigada com Luke.

— Essa porta só deve abrir pra quem tem ódio pra passar o dia. Você minha cara amiga, solta Arco-íris pela bunda, a porta não gosta de gente feliz. - rimos disso, meu jeito de fazer brincadeira podia ser um tanto estranho, mas Kate já era acostumada e as vezes até entrava na brincadeira.