Pov Natasha
Acordei com o som alto de um dos vizinhos, parecia vim do andar de cima e Wanda comentou sobre esse vizinho vez ou outra ligar o som alto, mas que não era frequente e no geral respeitava os horários. Mesmo assim, eu tinha sono leve e me peguei com odio do vizinho sem nem nunca ter visto quem era, aparentemente Wanda também não sabia, ja que só usava o próprio apartamento pra dormir, sempre trabalhando tanto...
Sam é um cara muito legal, mas seria mentira dizer que ele não poupa a grana contratando apenas três pessoas pra cuidar de tudo aquilo. Talvez tenha externado um pouco disso nos áudios que mandei pra ele, falando que Wanda não iria trabalhar de forma alguma. A mulher estava com febre e falando de ir trabalhar, me perguntei por um momento se Sam brigaria com ela ou até demitisse a morena, pôs Wanda em seus delírios febris repetia quase um próprio mantra "não posso decepcionar Sam, é nosso acordo"
Eu sabia que ele tinha dado uma chance pra Wanda em um momento importante, diante das necessidades dela. Mas se era ele que cobrava isso dela, não achava certo. Falaria sobre isso com Wanda.
Agora estava indo até a casa da minha mãe, apenas Alexei estava lá, minha mãe ja tinha ido dar aula, mas voltaria cedo particularmente hoje. Daria a notícia que ele iria para clínica de reabilitação nesse final de semana, estávamos na terça e Lena programou tudo pra sua entrada no St. Mungus na sexta. Então se ele não quisesse ir pra clínica, poderia pegar suas coisas e ir embora.
Também precisava resolver sobre um meio de transporte, ainda queria comprar uma moto. Lembrei de Clint falar algo sobre isso.
Ligação on
— Alô, aqui é Clint Barton, o que deseja?
— Oi, Clint. Sou eu, a Nat.
— Ah, oi Nat, ta tudo bem? Precisa de alguma coisa?
— Ta tudo bem sim. Como vai Laura e as crianças?
— Bem, todos estamos bem, deveríamos marcar pra almoçar um dia aqui com a gente na fazenda. - Clint morava no interior de Ohio em uma pequena fazenda, mas ainda cumpria as obrigações necessárias na base quando era chamado.
— Isso é ótimo, depois manda foto dos pequenos, eles são uma graça. Mas Clint, liguei mesmo pra saber de outra coisa.
— Diga, Major.
— Você disse que tinha uma moto, uma Harley-Davidson XR 1200X, e que Laura não te queria mais em cima de uma moto. O que acha de fazermos negócios?
— Eu ja venderia mesmo. Mas não vou abaixar o preço só porque é minha Major.
— Certo, Sniper. Mas se não vai me dar chance de negociar o preço, fica com você a parte da entrega.
— Ah não Natasha, vem você buscar. - Clint sempre me tratou de igual pra igual, nunca como se eu fosse superior pela minha patente. Ele também não era pouca coisa, na verdade era sem duvidas o melhor que o exército ja viu em anos.
— Você tem uma caminhonete, pode colocar a moto nela e trazer pra mim. Sua fazenda é longe e aposto como precisa de alguns reparos, não vou conseguir dirigir a distância toda.
— Vai comprar a moto e ta falando mal dela.
— Quanto tempo não mexe nela, Clint? Aposto que precisa no mínimo trocar o óleo.
— Você tem um ponto. Amanhã eu levo ai.
— Obrigada, Clint. Manda um abraço pra todos ai.
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Say Yes Forever
RomanceWanda é uma mulher com alguns problemas de saúde, se via sem muitas opções na vida. Não tinha plano de saúde e ainda era imigrante nos Estados Unidos, nada disso favorecia sua situação. Ela se sentia encurralada com a vida que tinha e estava dispost...