002. ferida de bala

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CAPÍTULO DOIS

CAPÍTULO DOIS

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          LUCIA CHEGOU LÁ ANTES DO QUE ESPERAVA E SE ENCOSTOU NA LADO DO EDIFÍCIO COM O CAPUZ LEVANTADO. Não havia soldados patrulhando a área e Marlene sabia disso, por isso escolheu esse local para levar a garota.

Sua mochila estava a seus pés, cheia de seus pertences que ela carregava desde a primeira noite do surto. Lucia teve muita sorte de a maior parte ainda estar intacta. Havia uma pequena foto dela e de seus irmãos,
uma de seus pais e outra dela e de seu amigo de infância. Um velho toca-fitas com fones de ouvido e o estilete do irmão. Nenhuma das coisas que ela tinha em seu apartamento tinha muito valor além de ser fácil de ter morando lá.

Lúcia havia enchido sua bolsa com roupas, algumas munições que ela tinha espalhadas e velhas barras de proteína para manter o estômago cheio. A maioria das coisas que ela catava fora dos muros, ela vendia para coisas assim. Lúcia não precisava de dvds ou livros de estudo, mas as pessoas da zona pagavam bem por eles, então ela continuou saindo.

"Você chegou cedo." Era Marlene quem tinha virado a esquina com uma adolescente atrás dela, também com o capuz levantado.

"Não tinha nada melhor para fazer." Lucia deu de ombros, inclinando-se para pegar sua bolsa enquanto olhava para a garota. Seus olhos estavam arregalados enquanto ela olhava abertamente para a morena e Marlene teve que dar um tapinha em seu ombro para fazê-la entrar. "Jesus garoto, quantos anos você tem?"

"Não é da sua conta." disse Ellie, brincando com o canivete na mão.

"Seja gentil," disse Marlene enquanto destrancava a porta da cozinha. "Lucia está aqui para mantê-la segura até que eu volte com o resto do grupo".

"Eu não preciso de uma babá." o adolescente atirou, seguindo o líder dos Vaga-lumes.

Lucia fechou a porta atrás dela enquanto entrava no prédio com uma maldição suave, já se arrependendo de ter concordado em fazer isso. "Se ela mantiver a atitude, eu quero uma das espingardas também. Ah, e a besta de Ethan."

Marlene lançou-lhe um olhar por cima do ombro antes de se virar para Ellie. "Não vou demorar muito. Tente se comportar, não dê motivos para ela ficar com raiva de você."

"Eu pensei que ela estava aqui para me proteger?" Ellie levantou uma sobrancelha, dando a Lucia um olhar de soslaio antes de se voltar para a mulher mais velha na frente dela. Havia um pequeno rasgo em sua camisa preta de manga comprida e ela brincou com ele distraidamente. Sua camisa rosa, que ela havia jogado sobre a outra, estava coberta de poeira, como se ela tivesse se arrastado por um pequeno espaço.

"Ela esta," afirmou Marlene. "mas ela não é uma das minhas. Não posso prometer nada se você a provocar."

Ellie olhou para Lucia mais uma vez e a morena lançou-lhe um pequeno sorriso, a mão apoiada na faca em seu cinto enquanto ela se inclinava na parede oposta a eles. A adolescente rapidamente desviou o olhar da mulher e acenou para Marlene.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora