❛eles sacrificam poucos para salvar muitos❜
( joel miller × fem!oc )
acompanhando o jogo&serie/au
historia traduzida para o português
creditos a sua autora @bloodfiction
cover by: @-GIMEVERLARK- de @Editorial_Silver
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FICAR PRESO EM ALGUM BAR NO CENTRO DE KANSAS CITY NÃO ERA O IDEAL, MAS FOI O MELHOR QUE ELES PODERIAM FAZER DADA A SUA SITUAÇÃO. Eles haviam perdido todos os suprimentos seguros para suas mochilas e os itens dentro. Eles não tinham carro, quase nenhuma comida e pouca munição.
As janelas foram cobertas com recortes de jornais, como um escudo para proteger o interior do mundo exterior. Os invasores patrulhavam as ruas e os copos de vidro que haviam sobrevivido nos últimos vinte anos tremiam com as vibrações de seus caminhões quando eles passavam.
"Beba isso." Joel empurrou um frasco em sua direção, abrindo a tampa. O cheiro de álcool atingiu suas narinas e ela fez uma careta, mas tomou um gole de qualquer maneira. Era o último e ele o ofereceu a ela. "Bom, agora morda isso."
Ele havia tirado o cinto e colocado entre os dentes dela, para evitar que ela gritasse. Lucia estava com muita dor para recusar e automaticamente cerrou a boca. Ellie observou de lado, as sobrancelhas franzidas de preocupação enquanto observava Joel tirar seu curativo improvisado.
"Apenas faça." exclamou Lucia, conseguindo balbuciar palavras coerentes com o aperto no cinto.
Não parava de sangrar e agora que ele havia tirado a peça de roupa começou a escorregar pelo braço dela mais uma vez. Ellie ofereceu a eles uma camisa limpa que havia pegado de Bill e Joel a encharcou de álcool, pressionando-a contra o braço dela.
Lucia gritou, o som abafado pelo cinto. Doeu terrivelmente e a bile subiu em sua garganta, mas ela conseguiu controlá-la. Joel limpou a ferida tão bem quanto pôde com a falta de suprimentos que eles tinham.
"Ellie," ele começou, lançando-lhe um olhar rápido. "Veja se há alguma coisa aqui que possamos usar para envolver o braço dela."
A morena cuspiu o cinto, respirando longa e profundamente enquanto o contrabandista inspecionava seu braço. Não havia restos da bala, ela realmente havia atravessado e nenhum osso parecia quebrado. Se tivesse atingido uma de suas artérias principais, ela já teria sangrado até a morte, ela teve muita sorte.
"Eu não posso movê-lo." ela pronunciou, uma vez que Ellie estava fora do alcance da audição. "Dói demais."
Ele ergueu a cabeça para encontrar o olhar dela e juntou as sobrancelhas, dobrando entre elas como uma cicatriz grossa. Ele apertou a pele de seu antebraço e ela estremeceu. Bom. Ele manteve o olhar em seu rosto e ela não percebeu quando ele pressionou as unhas na pele logo acima do cotovelo. Mais uma vez, ela estremeceu e ele acenou com a cabeça para si mesmo.
"Você vai ficar bem." ele resmungou. "A bala não atingiu nada importante, até onde posso ver. Flexione seus dedos para mim." ela fez e ele deu a ela um sorriso quase imperceptível. "Bom, isso é bom."
