020. sala de recreação

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CAPÍTULO VINTE

CAPÍTULO VINTE

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          O VIGÉSIMO SÉTIMO ANDAR TINHA UMA VISTA PERFEITA DA CIDADE, GRANDES JANELAS EXIBIDAS À DIREITA COM O SOL LOGO ACIMA DO HORIZONTE. Nenhum dos prédios era mais alto do que onde estavam e nenhum caminhão foi visto passando pelas ruas abandonadas. A rodovia estava à esquerda e eles tiveram que andar três quarteirões para voltar a ela.

"Bem-vindo, a killa city." Henry fez uma careta, encostado na longa mesa de conferência no meio da sala.

"Sem FEDRA?" declarou Lucia, cruzando os braços sobre o peito enquanto olhava para ele de soslaio. "O que há com isso?"

Eles sobreviveram à noite porque nem Henry nem Sam tentaram esfaqueá-los pelas costas. Lucia não queria admitir, mas talvez ainda existissem pessoas decentes no mundo. O garoto, Sam, era bastante gentil, um pouco tímido, mas tinha apenas oito anos. Horrível que ele teve que crescer em um mundo como este.

"Não como de dez dias atrás, não." confirmou Henrique.

"Sempre ouvimos que KC FEDRA era -" começou Joel, mas o jovem ao lado dele zombou.

"Monstros? Selvagens?" ele retorquiu, seu olhar pousando no contrabandista que era pelo menos uma cabeça mais alto que ele. "Sim, você ouviu direito. Estuprou, torturou e assassinou pessoas por vinte anos. E você sabe o que acontece quando você faz isso com as pessoas? No momento em que eles têm a chance, eles fazem isso de volta para você."

Houve vários enforcamentos no Boston QZ antes, quase diariamente. Era um lugar horrível para se viver, mas um lugar que fornecia uma espécie de abrigo. A FEDRA era corrupta, mas as histórias sobre Kansas City eram histórias feitas de pesadelos. Você prefere ser morto e dilacerado por infectados do que pisar no QZ aqui.

"Mas você não é FEDRA?"

Henry apertou os lábios entre os dentes e soltou um suspiro, balançando a cabeça. "Não, pior. Sou um colaborador."

Joel virou-se para encará-lo, totalmente, balançando a cabeça em desgosto e carrancudo. "Eu não trabalho com ratos."

"Sim, você tem, porra." retrucou Henry, enfiando as mãos nos bolsos enquanto olhava entre Joel e Lucia. "Hoje você tem, porque eu moro aqui e você não. Foi assim que te segui até aqui. Conheço a cidade e é assim que vou ajudá-lo a sair."

"Por que deveríamos acreditar em uma única coisa que sai de sua boca?" zombou a morena, inclinando a cabeça para o lado enquanto o encarava. "Você pode estar nos vendendo pelo que sabemos."

"Não estou, juro." tentou Henry. "Olha, eu vi o que vocês fizeram, a maneira como vocês dois mataram aqueles homens. Agora, eu sei para onde ir, mas não sei como sobreviver. Não se formos apenas eu e Sam."

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora