041. caça

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CAPÍTULO QUARENTA E UM

CAPÍTULO QUARENTA E UM

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O SANGUE QUE CAIU SOBRE A NEVE BRANCA DA FERIDA DE JOEL FOI FACILMENTE APAGADO POR CALLUS E APPLE ENQUANTO ELES TROTARAM PELA ESTRADA. Não era mais totalmente visível quando chegaram à pequena cidade que abrigava apenas cerca de vinte casas, pelo que sabiam.

A caminhada desde o shopping levou duas horas e, no momento em que os invasores ficaram fora do alcance da voz, Lucia e Ellie correram de volta para a loja de iogurte onde Joel estava deitado, tremendo de frio.

Callus e Apple estavam na garagem da pequena casa, e os gritos de dor do contrabandista ecoavam por todo o porão enquanto Ellie e Lucia tentavam limpar seu estômago. Suas costas repousavam sobre um colchão fino que este havia retirado do quarto.

"Me desculpe, me desculpe." respirou Lucia, enquanto pressionava outro pano contra sua pele aquecida. Joel gritou e agarrou o pulso dela o mais forte que pôde, querendo fugir do toque dela. "Porra, porra, porra, porra."

"Lucia, aqui." Ellie tentava freneticamente abrir o kit de emergência que encontrara no shopping. "Temos que fazer isso agora."

"Vá embora", ofegou Joel, tentando segurar a mão dela, mas ela o afastou balançando a cabeça enquanto continuava pressionando a pele infectada.

"Cale a boca, Joel!"

"Leve Ellie e -"

"Joel, cala a boca!" ela rugiu, sem se importar se os assustava.

Com o que restava de sua força, ele agarrou a gola da jaqueta dela e puxou-a com toda a força, e ela foi forçada em sua direção. Seus narizes estavam quase se tocando, as respirações se misturando com a proximidade e ela olhou para ele com os olhos arregalados, o coração batendo forte contra sua caixa torácica.

Apesar do estado de confusão em que se encontrava, ele podia vê-la tão claramente quanto o dia e queria gritar para que ela o deixasse para trás. Ele se considerava uma causa perdida. Sua ferida estava infeccionada, não havia remédio e ele havia perdido muito sangue. Ele não iria conseguir.

"Você tem que ir." ele a sacudiu e ela sibilou de raiva, seus narizes se chocaram. "Pegue Ellie e vá para o norte. Vá para Tommy. Vão vocês."

Joel a soltou enquanto ela deslizava de costas, olhando para o homem por quem ela havia se apaixonado.

"Ellie", disse Lúcia calmamente, mas ela não desviava o olhar dele enquanto a adolescente olhava para ela entorpecida. "Preciso que você suba e procure mais gaze, vamos precisar dela."

A adolescente saiu do porão e subiu as escadas antes que qualquer um dos dois pudesse piscar e Lucia lentamente se ajoelhou ao lado dele, pegando o kit de emergência e pegando o pequeno frasco de álcool desinfetante. Havia muito barulho vindo do andar de cima, sem dúvida a garota vasculhando o lugar em busca de suprimentos.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora