005. medo em seus olhos

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CAPÍTULO CINCO

CAPÍTULO CINCO

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          O SOL ESTAVA TÃO QUENTE E LUCIA COLOCOU UM VELHO BONÉ DE BEISEBOL PARA SE PROTEGER DE UM CHOQUE DE CALOR. Foi cerca de uma hora de caminhada antes que os quatro chegassem ao edifício do capitólio e eles tiveram que se aventurar pelo museu para alcançá-lo.
         
Houve muita tensão e nenhum deles disse uma palavra. Desta vez, Lucia seguiu os dois contrabandistas, principalmente porque evitava o museu o máximo que podia em suas corridas e eles não. Era a forma mais rápida, mas por algum motivo o prédio estava sempre infestado de infectados e com todos os vidros quebrados dos expositores, era difícil ficar calado.

"Você não gosta deles." afirmou Ellie, enquanto navegavam pelos escombros de um prédio bombardeado.

"O que?" ela levantou uma sobrancelha. "Como você poderia dizer?"

"Há, há." Ellie sorriu, ajustando sua mochila para que ficasse mais confortável em seus ombros. "Eu não culpo você. Eles são meio intimidadores, você não acha?"

"Na verdade não." Lucia encolheu os ombros, olhando para a parte de trás da cabeça de Joel. "Enfurecedor, sim." 

"Continue." resmungou Joel, lançando-lhes uma carranca por cima do ombro.

A adolescente fez uma careta para ele pelas costas e levantou o dedo do meio em uma expressão vulgar. Lucia bufou com isso e continuou seu caminho, certificando-se de ficar perto da garota. Não era justo que ainda houvesse crianças neste mundo cruel, tudo o que conheciam era a morte, a perda e a dor.

"Nós viramos à direita aqui." informou Tess, e dirigiu-se para o banco. "Podemos escalar o ônibus e depois caminhar mais dez minutos antes de chegarmos ao museu. Você ainda está bem, Ellie?"

"Sim!" ela respondeu, acenando para si mesma.

A estrada cedeu e eles tiveram que ter cuidado ao deslizar ao longo da parede da margem. As portas estavam abertas, quase saindo das dobradiças e Joel foi o primeiro a chegar do outro lado da rua, estendendo a mão para ajudar as três mulheres a pularem outro buraco da pia.

Lúcia estreitou os olhos para ele, mas ainda pegou sua mão, sentindo os calos na palma da mão. Ele olhou de volta e puxou o braço dela, fazendo-a pular mais facilmente. Ele já a havia soltado antes que seus pés tocassem o asfalto e saíssem furiosos.

"Ei," Ellie começou, balançando os braços para frente e para trás enquanto se dirigiam para a entrada. "você ainda acha que tem dinheiro aí?"

"Não como você pode usá-lo." comentou Joel.

"Eu ainda quero ver." Ellie deu de ombros, correndo na frente para entrar.

"Ellie", Lucia suspirou. "Veja onde você está indo."

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora