022. todos nós morremos

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CAPÍTULO VINTE E DOIS

CAPÍTULO VINTE E DOIS

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          LUCIA ACOMPANHAU O CONTRABADISTA COM OS OLHOS ATÉ PERDÊ-LO DE VISTA, QUANDO ELE CONSEGUIU SE EVITAR DE UMA DAS BALAS E SE ABAIXAR ATRÁS DE UMA CERCA. Seu coração estava trovejando dentro de seu peito enquanto ela afundava na lateral da porta do passageiro. O metal bruto fazendo buracos em sua jaqueta.

Outro tiro ecoou pelas ruas vazias e Ellie bateu com o ombro no veículo ao pular. A adolescente prendeu a respiração ao pensar em Joel sendo atingido.

"Querida, ele vai ficar bem. Joel pode cuidar de si mesmo." Lucia disse, recarregando sua arma e empurrando duas balas na mão do adolescente para ela pegar. "Pegue isso. Eu não tenho muito sobrando."

"Mas ele está sozinho." tentou Ellie.

"Acho que o atirador também está sozinho. Ficaremos bem."

"Quase explodimos nossas cabeças." acusou Henry, tentando desesperadamente proteger seu irmão da contínua chuva de fogo. "Como assim?"

"Cale-se." sussurrou Lucia, estreitando os olhos para o homem ao seu lado.

O vidro se estilhaçou sobre suas cabeças quando ele ousou espiar por cima do capô do carro e uma bala atingiu uma das janelas. Ele amaldiçoou alto, abaixando-se de volta. Lucia estava de costas para eles, os olhos fixos nas casas que os cercavam, a arma apertada em seu punho apenas para o caso de alguém decidir emboscá-los e matá-los.

"Nós vamos morrer." Henry gemeu, os olhos fechados com força.

O silêncio os engolfou enquanto esperavam que Joel eliminasse o atirador. Lucia deslizou sobre os joelhos danificados depois de um momento, ousando espiar pela janela quebrada do carro em direção à casa, nenhum tiro foi disparado e ela se perguntou se Joel o havia atingido. A dor em seu braço piorou com a queda que ela teve, mas ela tentou não dar atenção quando Ellie se apertou contra o corpo.

O som de um único tiro chegou aos seus ouvidos, vindo do último andar da casa e Lucia fez o possível para detectar qualquer coisa pela janela aberta. A mulher suspirou aliviada quando Joel apoiou os braços no peitoril da janela, olhando para eles. Mas ele não os cumprimentou com um sorriso, ao invés disso ele estava gritando algo para eles, os olhos arregalados.

"Corra! Porra, corra!"

Os quatro se levantaram, confusos e meio sem ouvir o que ele estava gritando. Lucia, que deu um passo em direção à casa, foi agarrada por Sam com urgência enquanto ele batia repetidamente no bíceps de seu irmão, tentando chamar sua atenção.

Joel ainda estava gritando e a mulher seguiu a linha de visão da criança, o pavor acertou seu rosto.

As ruas foram iluminadas por grandes faróis quando um caminhão veio em alta velocidade em sua direção. Havia mais deles atrás do primeiro e o contrabandista começou a atirar neles da janela.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora