006. a sorte acaba

820 145 2
                                    


CAPÍTULO SEIS

CAPÍTULO SEIS

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

✧✧✧✧✧

          NO MOMENTO EM QUE JOEL ABRIU A JANELA QUE CONDUZIA AO TELHADO, LUCIA INSPIROU O AR FRESCO DO VERÃO COM UMA ENTRADA DE FORÇA. A poeira que flutuava pelo museu e o forte cheiro de morte sempre a deixavam um tanto claustrofóbica.

A mulher deu as boas-vindas ao sol quando saiu no telhado inclinado, piscando para afastar os raios brilhantes. Prédios altos estavam tortos, prontos para desabar em montes de poeira e escombros. O corte na cabeça dela ainda sangrava, ferimentos na cabeça sempre sangravam muito mesmo que os cortes fossem pequenos e ela enxugava o rosto com as costas da mão.

"Aqui", Joel cutucou seu ombro e entregou-lhe um pano semilimpo da parte de trás do bolso da calça jeans. Lucia o pegou com cuidado e amassou o material em sua mão.

"Obrigada", ela murmurou, pressionando-o contra o corte.

Tess soltou um bufo quando escalou a janela atrás de Ellie e se sentou, segurando seu tornozelo. Joel estava ao lado dela um segundo depois, ajudando-a a tirar o sapato. Ellie olhou para as ruas de concreto abaixo e bateu com o pé na prancha de madeira que funcionava como uma ponte improvisada para o outro telhado.

"Ali?", ela se perguntou.

"Sim," Joel assentiu distraidamente enquanto começava a amarrar o tornozelo de Tess. "Eu sei que parece assustador."

Ellie já estava na metade da prancha fina e balançou a cabeça. "Isso foi assustador, isso é madeira."

"Espere aí, não saia andando." disse Lucia, agachando-se e molhando o pano com a água de sua garrafa. A mulher começou a limpar o sangue incrustado em seu rosto antes de pressioná-lo no corte mais uma vez, remexendo em seu bolsa em busca de uma bandagem de borboleta para manter a pele rachada unida.

"Provavelmente há mais à frente." afirmou Joel, dando uma rápida olhada na área

"Então, vamos lidar com isso então." disse Tess, fazendo uma careta quando ele apertou a fita em volta do pé dela e ela tentou tirá-la de suas mãos. "Eu consegui, eu consegui."

Lucia xingou baixinho, incapaz de colocar o curativo diretamente no corte sem um espelho e jogou a coisa arruinada para longe. A mulher atravessou a prancha com facilidade e saltou para o outro lado.

"Ellie", ela ganhou a atenção dos adolescentes. "me ajude por um segundo."

A garota se dirigiu a Lucia com curiosidade por trás de seus olhos escuros. Ellie estremeceu quando deu uma boa olhada em sua testa e Lucia estendeu a mão para lhe dar uma nova bandagem de borboleta. A adolescente tirou o invólucro de plástico para revelar as partes pegajosas e colocou-o delicadamente sobre o corte, mastigando o lábio inferior em concentração.

"Obrigado, garoto." Lucia sorriu, o que ela retribuiu alegremente.

O prédio do capitólio era visível de onde eles estavam, como uma estrela à distância do telhado dourado. O sol refletia um brilho suave de luz dourada sobre a área circundante e Ellie estava olhando para ele com admiração. Lucia se juntou a ela, apoiando os cotovelos na borda e espiando as ruas vazias abaixo.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora