011. porque sério

611 127 4
                                    


CAPÍTULO ONZE

CAPÍTULO ONZE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

✧✧✧✧✧

          LUCIA NUNCA GOSTOU QUE DISSESSEM O QUE FAZER, NEM MESMO QUANDO ERA UMA JOVEM MORANDO EM VERMONT. Talvez fosse o fato de ela ter um irmão mais velho que era o garoto mais rebelde que ela já conhecera e ela puxou a ele, ou o fato de que os homens tinham a audácia de comandar uma mulher sempre que bem entendiam.

Isso foi diferente, não houve intenção maliciosa com as palavras que ele falou. Joel não era tão difícil de ler como ele poderia ter pensado. A verdade era que ele estava de luto. Ele havia perdido um amigo próximo, alguém que teve uma morte horrível. Agora ele também havia perdido dois de seus outros amigos, mesmo que negasse que fossem isso.

Já se passaram trinta minutos e Joel ainda não havia retornado. Ellie também se sentou à mesa, olhando para a parede oposta a ela. A tensão pairava no ar, mas nenhum dos dois sabia o que fazer com ela. Lucia não se dava bem com esse tipo de situação, um dos principais motivos pelos quais ela evitava o contato com outras pessoas.

"Ele vai ficar bem?" Ellie perguntou depois de outro momento de silêncio, movendo os olhos para a mulher à sua direita.

Lucia estava com as pernas cruzadas na altura do tornozelo, as mãos apoiadas no colo enquanto se concentrava no pequeno amassado no armário do corredor. Sua cabeça descansava contra o encosto da cadeira, a madeira cavando desconfortavelmente na parte de trás de seu couro cabeludo.

"Eu não sei." ela disse com sinceridade, levantando os ombros em um encolher de ombros quase imperceptível. "Ele só precisa de um tempo para si mesmo."

A adolescente acenou com a cabeça lentamente e moveu seu olhar de volta para onde ela estava olhando antes. Ela meio que esperava que Lucia estivesse vasculhando as coisas de Frank e Bill como ela havia feito na zona de quarentena, mas não estava.

Ellie foi a primeira a espiar quando a porta da frente se abriu, observando Joel entrar. Ele encontrou o olhar de Lucia um segundo depois antes de se concentrar no adolescente. "Mostre-me o seu braço."

A garota levantou a manga de sua jaqueta, revelando cicatrizes em seu antebraço. As marcas dos dentes eram visíveis, sob uma teia do que parecia ser um fungo crescendo sob sua pele. Estava quase curado, nenhum sinal de infecção à vista.

Joel precisava da garantia de que isso era real, de que o que eles estavam prestes a fazer não seria em vão.

"Acabei de fazer uma bateria de caminhão. Ela está carregando agora." ele começou, quando Ellie empurrou a manga de volta para baixo. "Eu tenho um irmão em Wyoming. Ele está com algum tipo de problema, e estou indo lá para encontrá-lo. Ele costumava ser um Firefly. E meu palpite é que ele sabe onde alguns deles estão lá fora. Talvez eles possam levá-lo para onde quer que seja este laboratório."

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐍𝐀𝐌𝐄, Joel MillerOnde histórias criam vida. Descubra agora