Prologo

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(Primeiramente, NÃO PULE O ALERTA DE CONTEÚDO!!
Varias perguntas feitas ao decorrer dos capítulos já foram respondidas por lá, portanto, irei ignorar os que claramente pularam.)

Gostaria de informar que, embora eu escreva desde 2016, esta é a minha primeira tentativa de criar uma estória com a narrativa em primeira pessoa.
A intenção inicial era narrar em terceira, mas eu resolvi sair da zona de conforto e considerar que, nesse estilo de estória, soaria mais envolvente vocês lerem tudo pelo ponto de vista dos protagonistas.
Espero que soe agradável, apesar da minha imperícia com este estilo. Boa leitura!

Além disso, MUITO OBRIGADA pelos comentários de elogios!! Eu realmente fiquei muito feliz lendo cada um deles <3

Além disso, MUITO OBRIGADA pelos comentários de elogios!! Eu realmente fiquei muito feliz lendo cada um deles <3

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"Faça aquilo que o estimula
Siga suas fascinações, obsessões e compulsões.
Confie nelas. Crie aquilo que faz
seu coração bater mais forte"
— Elizabeth Gilbert

Bastou apenas um puxão com a faca para que o olho saltasse da órbita e o sangue jorrasse em meu rosto como uma cascata carmesim.

Os gritos que ecoavam no ambiente certamente não produziam a melhor trilha sonora para os meus ouvidos. Ser o carrasco de chorões como ele não era o meu cargo, mas eu simplesmente adorava desfrutar da sensação de estar no controle de tudo, mais do que poderia ser considerado normal.

Sentia uma revitalização mórbida ao observar o medo no rosto das vítimas, ao ouvir seus pedidos de clemência que se tornavam cada vez mais desesperados. Era como se eu estivesse no poder, decidindo o destino final e quão doloroso ele seria. E, apesar de saber que isso era errado, não conseguia me controlar. A sede de vingança que eu suportei durante todos esses anos, por essas pessoas em especifico, somente crescia. E para piorar, ela me consumiu.

— Eu já disse que não tenho envolvimento com os Diamonds, por favor, cara. — ele gritava, histérico. — Porra, pare com essa merda. Eu imploro!

Eu precisei respirar fundo para não atravessar aquele facão na carótida do imbecil. Apertei o punhal com força, sentindo a pressão em minha mão, enquanto raspava minha língua contra a parede interna da bochecha — um hábito que ajudava a controlar meus impulsos agressivos. Infelizmente, a paciência não era uma virtude que eu possuía em abundância. Era como se ela estivesse escondida em algum canto remoto de meu psíquico, o que implicava o fato de que ela quase não existia.

Era este o motivo pelo qual eu não era o carrasco.

— Você sabe que não vai conseguir ir muito longe daqui, não sabe? — indaguei, sentando na cadeira à frente e cruzando minhas pernas.

Meus olhos desceram em direção aos pés alheios, onde ambos tendões estavam completamente rasgados. Então, com um sorriso satisfeito, voltei a encarar seus lumes repletos de tormento.

— Eu não sei de nada!

— Então, você é inútil? Certo?— Levantei as sobrancelhas, inclinando em direção ao rosto dele. A faca em minha mão brilhava implorando para avançar, e meus instintos também.

HAUNTED | jjk & pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora