DARK ROMANCE | HATE TO LOVE | STALKER
Park Jimin é um escritor talentoso em busca de inspiração para seu novo protagonista. Quando descobre sobre o hacker e espião mais procurado do governo, o codinome "Ghost", ele acredita que encontrou o personage...
Aviso: O capítulo a seguir contém cenas que podem causar desconforto aos leitores. Inclui temas como CNC (consensual não consentido), ¹fearplay e jogos com arma, bem como situações de humilhação e caça. Esteja ciente dos seus limites ao prosseguir.
¹Fearplay: Prática sexual que envolve a exploração do medo, ansiedade e suspense como uma forma de excitação. Pode incluirjogos de dominação e submissão, cenários de terror, ameaças controladas e situações que despertam adrenalina e medo.
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"Eu sei que você é uma aberração, Não aja como uma freira.
Vou te molhar, vou te fazer gemer. Eu vou fazer você gritar até as 5 da manhã" — Love Me (Ex habit)
— PARK JIMIN
Como seres curiosos e inquisitivos, somos naturalmente atraídos por aquilo que nos desafia e nos faz refletir. Ghost era assim, a perfeita definição do mistério e do caos.
Entrar nos fóruns e pesquisar por sua trajetória apenas serviu para me enlaçar numa teia emaranhada de fascínio, medo e até mesmo obsessão. Sua frieza, modo de vida e a forma como estava tentando roubar minha sanidade me prendeu, conquistou e destruiu meu bom senso.
O problema era que, de tanto pesquisar por ele, eu criei uma admiração que não deveria. Logo, se tornou inevitável para mim não me sentir atraído por todo o caos que ele representava ao mundo.
Como humanos, a frieza nos intriga porque nos obriga a buscar por calor e conexão em meio à sua ausência. Essa atração reside no eterno embate entre luz e sombra, entre o desejo de desvendar e o medo do que podemos encontrar no meio do caminho. Uma dança complexa entre a mente e o coração, que nos leva a questionar e explorar os limites da nossa própria existência.
Tudo isso se aplicava a mim, e assim me estimulava a avançar cada vez quando reconhecia que ele podia me encurralar.
E era por isso que eu estava correndo.
A sensação de estar sendo perseguido enviava arrepios pela minha espinha, envolvendo-me em uma névoa densa de medo e paranoia. Cada som e cada sombra parecia conspirar contra mim, transformando minha mente em uma teia de pensamentos caóticos. Minhas pernas trêmulas me guiavam de forma instintiva em direção ao meu quarto, o único lugar cujo eu ainda podia considerar um refúgio seguro.
Cada passo ecoava em um tom sombrio que atravessava meus ouvidos e aumentava minha aflição. O pulsar frenético do meu coração torturava minhas têmporas como se estivesse determinado a me enlouquecer. Minhas mãos soavam contra o cabo da faca, me fazendo temer derruba-la a qualquer momento.
Meu corpo se movia como se o chão estivesse à beira de se desintegrar sob meus pés, ameaçando me engolir em um abismo profundo. E aquele abismo era o lugar sombrio onde meu maldito stalker residia.
