Capítulo 10

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● pov. Gizelly ●

Assim que fui saber o que minha mãe queria, retornei ao meu quarto e encontrei Rafaella deitada concentrada no filme.

Me deitei ao seu lado passando meus braços pela sua cintura a puxando pra mim.

- Será que podemos terminar o que começamos? perguntei já fazendo uma trilha de beijos em seu pescoço.

- Não Gi, em outro momento terminamos.

- Rafa... olha o estado que eu tô. resmunguei e ela me encarou.

- Você teve coragem de ir na sua mãe desse jeito?

- Dei uma disfarçada né?

Ela riu negando com a cabeça.

- É sério, eu não suporto mais...

Rafaella não disse nada, apenas senti sua mão agarrar meus fios próximos a nuca e minha boca ser tomada em um beijo lento e molhado. Sua língua pediu para deslizar sobre a minha e eu permiti, logo fazendo aquele encaixe excitante.

Permanecemos naquele momento gostoso, até que agarrei seu cabelo mais firme lhe obrigando a me encarar. Sua respiração descompensada bate em meu rosto e a forma com que seus olhos me fitavam faz meu estômago se revirar em ansiedade para sentí-la.

Logo em seguida, suas mãos foram de encontro a minha calça e abriu o botão e o zíper. A ajudei a descer minha calça até altura dos joelhos, deixando meu membro ereto marcando a boxer. Meus lábios mais uma vez se encontram ao seus, mas dessa vez por iniciativa minha. Suspirei contra sua boca ao sentir sua mão adentrar minha cueca e segurar meu membro.

- Vai ficar quieta, tá me ouvindo? assinto e ela dá um sorriso malicioso.

Sinto suas carícias em minha glande me fazendo soltar um gemido baixinho na boca dela, ela deixa uma mordida em meu lábio inferior e começa a fazer movimentos de sobe e desce pela extensão dele.

- Rafa... minha voz saiu manhosa.

Eu estava sensível ao extremo.

Perdi o fôlego quando Rafaella se ajoelhou e segurou meu membro que já pulsava de tanto tesão. Ela me lança um olhar intenso e lambe minha glande devagar. Segurei o gemido na garganta.

Ela começou a sugar de leve e chupar devagar, como se estivesse degustando da minha excitação. Suas mãos lhe acompanhavam naquela carícia gostosa.

Não consigo conter um gemido um pouco mais alto quando sua língua passa a me acariciar. Sua maciez e umidade me levavam ao céu.

- Meu Deus Rafaella! gemi entredentes enfiando as mãos em seus fios de cabelo.

Joguei a cabeça para trás mordendo meu lábio inferior.

Que boca maravilhosa.

Ela intensificou seus movimentos, sua boca aceitava meu membro perfeitamente me deixando cada vez mais perto do abismo.

- Ah merda... que delícia! gemi rouco. - Rafa eu vou... gozar.

Mordi meu lábio com força me esforçando para não gemer alto enquanto me liberava em sua boca.

Me deixei cair na cama com a respiração acelerada, ainda extasiada pela sensação do orgasmo maravilhoso.

Rafaella se deitou ao meu lado e eu virei o rosto para olhá-la.

- Você é... perfeita bebê. falei suspirando.

Ela sorriu e deixou um beijo terno em meus lábios, o qual eu fiz questão de aprofundar, e nossas línguas travam uma batalha de prazer.

- Pode sossegar, que não vamos fazer mais nada hoje. ela disse quebrando o beijo.

Sentimentos InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora