Capítulo 55

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• pov. Rafaella •

A festa da Maria Sofia foi até oito e meia da noite. Após os parabéns, Gizelly e eu tiramos várias fotos de nossa pequena e aproveitamos cada segundo daquele dia tão especial para ela. E para nós. Nossa filha brincou bastante e e divertiu com seus amiguinhos.

Nesse momento, estava no colo do meu sogro dormindo.

- Bebê?

- Hum. murmurei desviando minha atenção pra ela, fiquei amolecida com seu apelido carinhoso que ela sempre me chamava.

- Dorme lá em casa comigo, a sua está cheia mesmo, temos uma desculpa.

- Desculpa pra que? questionei passando meus braços por seu pescoço já rindo da sua cara de pau.

- Pra ficarmos a sós, matarmos a saudade que já me matou. falou dando beijinhos no meu pescoço me fazendo soltar uma risada mais alta pela sua fala. - Tô falando sério.

- Tá, eu vou dormir com você, mas e a nossa filha?

- Ela dorme nos avós, já está no décimo sono no colo do meu pai. ela disse e eu cedi.

Enquanto ela foi falar com seus pais sobre nossa filha dormir na casa deles, eu fui falar com minha mãe. Ao sairmos do salão, deixei um beijo em minha filha e agradeci meus sogros por ficarem com ela. Levei meus pais e mais duas primas até minha casa e os outros vieram atrás, Gizelly também me acompanhou, assim que os deixei em casa, entrei no carro de Gizelly e fomos para sua casa.

{...}

Ao entrarmos em seu apartamento, senti seus braços puxarem minha cintura para si e soltei uma risada baixa, me virando de frente pra ela.

Gizelly juntou nossos lábios e nosso beijo sempre encaixou perfeitamente bem, como sempre, com desejo e vontade. E o toque de saudade deixava tudo muito melhor. Entrelacei meus dedos entre seus cabelos, puxando levemente seus fios, e arrancando dela um suspiro.

Fomos aos beijos até seu quarto e empurrei seu corpo a fazendo sentar na cama, suas mãos firmaram em minha cintura me puxando com facilidade para o seu colo. Voltei a colar nossas bocas em um beijo lento e gostoso. Sentia suas mãos encontrando o zíper do meu vestido e o abriu, ergui os braços para cima e ele foi tirado do meu corpo, revelando o sutiã branco. Joguei a cabeça para trás quando senti sua língua quente deslizar entre o vão dos meus seios.

Eu estava enlouquecendo, completamente entregue aos seus toques. E ela sabia exatamente o que fazer.

Não demorou muito para ela retirar meu sutiã do meu corpo também, me deixando apenas com a calcinha da mesma cor. Ela deixou um selinho em meus lábios e desceu beijando meu pescoço até o vão dos meus seios, suspirei forte ao sentir sua língua brincar com o bico do meu seio e em seguida deu uma mordida ali.

- Filha da puta. resmunguei e ela soltou uma risada nasal.

Seus beijos passaram para meu outro seio, sugando meu bico me fazendo gemer baixinho. Sentia meu corpo em chamas, me encontrava em um estado deplorável. Gizelly desceu uma de suas mãos até minha calcinha a arrastando pro lado, logo deslizando seu polegar em meu clitóris fazendo uma pressão gostosa me fazendo arquear o corpo para trás.

Gizelly iniciou os movimentos circulares naquela região me tocando em pontos específicos fazendo meu tesão triplicar e meus gemidos aumentar.

- Gosta assim? perguntou deixando uma mordidinha no lóbulo da minha orelha.

- Uhum. apenas um gemido frouxo escapou dos meus lábios em confirmação.

A puxei pelo pescoço e juntei nossos lábios em um beijo cheio de desejo e vontade. Dois dedos seus desceram até a minha entrada e deslizaram em meu interior molhado, seu movimentos me faziam gemer baixinho contra sua boca, uma onda eletrizante passava por cada átomo do meu corpo. Sensível e sem ser tocada muito tempo, eu já podia sentir o orgasmo fazer presença. Gizelly curvou seus dedos dentro de mim enquanto investia rápido.

- Goza pra mim bebê. seu pedido foi como uma ordem, meu corpo automaticamente tremeu e um orgasmo intenso me atingiu.

Ela tirou seus dedos do meu interior e os levou até a boca.

- Deliciosa. falou me fazendo sorrir tímida.

Minha respiração se encontrava desregulada e meu corpo ainda em êxtase com a sensação.

Nos beijamos outra vez e eu comecei a abrir os botões de sua camiseta até deixar seu abdômen à amostra. Me separei dela deixando uma mordida em seu lábio e analisei cada centímetro do seu corpo perfeito enquanto abria o botão de sua calça.

- Aprovado o conteúdo? perguntou com um risinho malicioso no rosto.

- Aprovadíssimo, mas tenho que testar ainda pra ver se ainda funciona. falei deixando um aperto em seu membro completamente ereto ainda coberto pela cueca boxer.

- Porra Rafa... gemeu entredentes. - Não me provoca mulher.

- Não é uma provocação, só quero saber uai, você disse que já tinha te matado. expliquei e num ato rápido, ela me colocou de costas na cama.

- Pois eu vou te mostrar agora.

Seus olhos brilhavam em intensidade e engoli em seco.

Minha calcinha foi retirada do meu corpo fácil e a observei tirar seu sutiã e cueca. Senti o calor por meu corpo ao vê-la nua, ela era uma puta de uma gostosa.

Gizelly se deitou sobre mim encaixando seu corpo no meu e o simples contato de nossas peles me fez arrepiar em antecipação. Nossos lábios se encontraram em um encaixe perfeito de nossas línguas, nossas mãos deslizavam no corpo uma da outra tocando em certos pontos. Segurei seu membro e o acariciei de sua glande quente e com resquícios de pré-gozo até seu comprimento, Gizelly gemeu rouco contra meus lábios e cessou o beijo sugando minha língua.

Ela segurou meu rosto fazendo o contato de nossos olhares e se encaixou na minha entrada deslizando lentamente dentro de mim, gememos juntas com a sensação. Minhas paredes se fechavam em torno de seu membro, a sensação dela me preenchendo era tão bom, estava com tanta saudade de senti-la, de me entregar à ela, de ser dela.

- Que saudade bebê. ela disse contra meu pescoço.

Seus movimentos eram de forma suave, entrando e saindo em um rítmo lento, porém prazeroso.

- Tão boa e tão minha porra. ela gemia entredentes enquanto me invadia. Eu era apenas gemidos enquanto descontava meu prazer em suas costas.

Ela intensificou os movimentos, me invadindo rápido, forte e fundo. Gemi alto com a sensação extremamente prazerosa. Gizelly me satisfazia em todos os sentidos.

Entrelacei minhas pernas em torno de sua cintura e isso fez com que seu membro me tocasse naquele ponto especial. Gemi alto.

- Isso, assim... gemi baixinho.

Gizelly continuou me tocando repetidas vezes lá me levando a beira do abismo. Choraminguei sentindo seu membro pulsando dentro de mim. Passei meus braços por seu pescoço a puxando ainda mais pra mim, se é que era possível e Gizelly encaixou o rosto no meu pescoço, podia sentir sua respiração bater contra minha pele me arrepiando.

Meu corpo tremia, orgasmo me tomou por inteira e me entreguei à ele. Gizelly continuou seus movimentos indicando meu prazer e em busca do seu, que não levou dois minutos até eu sentir ser preenchida por seu líquido quente, mostrando que ela tinha chego ao seu alívio.

- Eu te amo... pra caralho. ela disse com a voz ainda falha o que me fez soltar uma risada.

- Eu te amo meu amor.

•••

A saudade foi matada com gosto né? 🤤

Sentimentos InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora