Capítulo 47

464 68 30
                                    

• pov. Rafaella •

Eu tinha colocado meu celular despertar de hora em hora para medir a temperatura de Maria Sofia, onze horas da noite a febre voltou e dei remédio mais uma vez, porém duas horas da madrugada, acordei com minha filha chorosa, ela estava bem quente e medi sua temperatura que marcou 38,8°C. Tentei ficar calma e não me desesperar, peguei meu celular e procurei pelo contato de Gizelly, chamou três vezes e ela atendeu.

- Oi Rafa, o que aconteceu? Como a Maria está? sua voz soou rouca.

- Oi Gi, desculpa te acordar, mas você disse que poderia te ligar, a febre dela voltou mais cedo e eu dei remédio de novo, mas agora tá 38,8°C, mas não vou esperar mais, vou levar ela no hospital.

- Tá bom, eu vou com você, já chego aí.

- Tá bem, vou dar um banho nela, tchau.

- Tchau.

Fui até o banheiro e liguei o chuveiro, voltei para o quarto e tirei a roupa da minha filha e logo em seguida a levei para debaixo do chuveiro na água morna, e rapidamente ela começou a chorar.

- Meu amor, você tá sentindo alguma coisa? perguntei segurando em seu rostinho molhado.

- Tá doendo. resmungou.

- Onde tá doendo? Mostra a mamãe. pedi e ela apontou para a garganta e em seguida pois a mão na barriga.

Segundos depois ela vomitou o macarrão que tinha comido no jantar, intensificando minha preocupação. Depois de alguns minutos, desliguei o chuveiro e peguei a toalha a enrolando em seu corpinho e voltei para o quarto e a sentei na cama.

- Fica quietinha que a mamãe já volta. falei e ela assentiu.

Fui até seu quarto e peguei um conjunto de roupa seu e retornei para o quarto, vesti sua roupa e arrumei seu cabelo, com ela ainda chorando. Meu celular ascendeu com o toque e vi na tela uma mensagem de Gizelly avisando que estava em frente de casa.

Desci correndo até a sala e apertei o interfone abrindo o portão e voltei subindo para me trocar e escovar os dentes.

- Oi meu neném. ouvi sua voz do banheiro.

- Mamãe Gi. Maria Sofia resmungou chorosa.

- Vem cá meu amor.

Voltei para o quarto e Gizelly estava com nossa filha no colo.

- Você mediu de novo? perguntou.

- Não, põe nela pra mim por favor. pedi e ela assentiu.

Peguei minha bolsa e fui até seu quarto pegando seus documentos e retornei de volta ao meu, ouvindo o apito do aparelho.

- Quanto? perguntei.

- 38°C.

- Vamos? a chamei e ela assentiu.

Descemos para o andar de baixo e saímos de casa, Gizelly pediu para irmos no seu e eu concordei, ela me entregou nossa filha e abriu a porta de trás do carro e eu entrei, em seguida, ela entrou no da frente e deu partida em rumo ao hospital. Pela hora, não tinha trânsito e em quinze minutos chegamos, Gizelly parou o carro no estacionamento e veio pegar Maria Sofia, desci e seguimos até a entrada.

Fui até a recepção e dei os dados da minha filha que a atendente pediu e depois me juntei as duas na cadeira ficando na espera. Logo uma enfermeira chamou pelo nome de Maria Sofia e a levei para fazer a triagem. A febre ainda persistia.

{...}

- Maria Sofia. seu nome foi chamado e Gizelly e eu adentramos a sala e era uma médica que estava de plantão.

Sentimentos InesperadosOnde histórias criam vida. Descubra agora