Rafaella e Gizelly se conheceram no primeiro ano do ensino médio e elas não se suportam desde então.
Só que esses sentimentos mudam.
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História g!p! Se não gosta, não leia!
A semana passou rapidamente e a sexta logo chegou. Assim que meu celular despertou, me levantei e segui até o banheiro para fazer minha higiene matinal.
Meu pai havia ficado aqui durante a primeira semana, fomos a empresa e ele me passou algumas coisas sobre a mesma.
Eu deixei meu currículo em uma agência de publicidade na qual estavam contratando designers em geral. E na semana seguinte, entraram em contato comigo, fui até a agência e após responder vários requisitos, consegui o tão sonhando "sim".
Tinha uma semana que eu estava trabalhando, das oito da manhã às cinco da tarde. As terças e quintas eu saia da agência e ia para a empresa do meu pai e retornava para casa às oito da noite.
Eu trabalho na área de criação, meu setor é formado por três pessoas, Carla que é a redatora, Gabriel o diretor de criação, e eu, a designer gráfica. Nosso era possibilitar que as ideias saiam do papel, o que nos exigiam versatilidade e conhecimento técnico. Produzimos formatos dos mais variados possíveis. Podendo ser: anúncios gráficos, e-mails marketing, embalagens de produtos, identidade de marca e muito mais.
Estava sendo uma oportunidade e uma experiência magnífica trabalhar ali.
Saí da agência por volta das cinco e quinze e fui embora para casa, já que hoje não eu passaria na empresa. Ao chegar, deixei o carro na garagem e segui em direção a porta de entrada. Eu me sentia sozinha aqui, sentia saudades dos meus pais, além que, essa casa era enorme para apenas uma pessoa.
Dei uma ajeitada na casa, já adiantando um pouco para o dia seguinte. Quando peguei celular e vi as horas, sai correndo para o banheiro, tomei banho e também lavei o cabelo. Quando terminei, me enrolei na toalha e sequei meu cabelo e em seguida fui escolher uma roupa.
Gizelly havia me mandando mensagem no meio da semana querendo confirmar nosso encontro, assumiu que estava com medo por eu não querer ir mais. Não vou mentir, não tinha deixado de amá-la, claro que eu amei Antônio, mas ainda existia aquele amor por Gizelly. Não sei se era capaz de amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas eu amei, podia ser amores diferentes, mas amei.
Enquanto me arrumava, me sentia em um misto de sensações e sentimentos. Uma parte de mim, estava magoada, com raiva e com medo. A outra parte, estava morrendo de saudade e essa saudade me fez querer vê-la.
Ao terminar de me arrumar, dei uma olhada no espelho e passei as mãos em meus cabelos arrumando os fios.
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Gizelly me ligou dizendo que já estava me esperando em frente de casa. Peguei minha bolsa e desci, abri o portão e sai de casa trancando a porta. Logo passei pelo portão e o fechei atrás de mim. Gizelly estava encostada no carro e ao me ver abriu um sorriso.
Meucoração ficou um pouco descompassado.
Gizelly usava um conjunto branco, os cabelos ondulados, uma maquiagem neutra no rosto, igualmente ao batom. Assumo ela estava maravilhosa.
