Capítulo 13

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Amélia on:

Cambaleei levemente quando tentei arrumar meu vestido, que estava colado ao meu corpo.

Desisti quando vi que o vestido não iria desgrudar da minha pele.

Ouvi um risinho masculino e ergui o olhar irritada.

Estava escuro, ainda sim o campo em que estávamos era iluminado pela luz da lua.

Aleksander me observava divertido.

Aquilo me enfurece e eu avanço, caminhando irritada em sua direção.

- Do que você está rindo, seu canalha desgraçado? - Eu rosno.

- Você fica uma graça com raiva - Diz galante.

- Não tente me distrair, eu vou matar você - Rosno, atacando-o.

Aleksander desvia do meu soco e eu o soco novamente, mas ele segura meu golpe e me dá uma rasteira, me desequilibro, mas antes que caia Aleksander me segura pela cintura.

Ele inverte as posições tão rápido que eu me pego surpresa quando de repente sinto minhas costas contra seu corpo.

Ele tinha um braço ao redor do meu pescoço e um ao redor da minha cintura, mas não apertava.

Lágrimas turvam minha visão e mordo o interior da bochecha com força.

Eu queria lutar até que vê-lo sangrar, mas eu não poderia, por quê eu sou fraca.

Ouço sua voz baixa em meu ouvido e tento ignorar o arrepio que corre em minha espinha.

- Agora, posso saber por quê me atacou de tal forma?

Uma lágrima escorre.

- Você prometeu...- Minha voz falha.

Aleksander fica tenso.

- Está chorando? - É sua pergunta.

- Você disse que não machucaria ninguém! - Eu rosno, tentando me soltar.

Ele firma o aperto ao meu redor e sinto o movimento de seu peito quando respira pesadamente, sua voz lenta.

- Eu disse a você...

Eu o interrompo, a voz embargada.

- Você disse que não machucaria ninguém, nós fizemos um trato! - Eu rosno.

Ele me gira, fazendo com que fiquemos cara a cara.

Apoio as mãos em seus ombros para me equilibrar.

- Ouça - Ele fala, a voz baixa e séria - Eu disse que não machucaria ninguém se não tentassem nada contra mim.

- Ninguém atacou você, você é um canalha - Rosno, aproximando nossos rostos.

A expressão dele se transforma em gelo.

- Sim, eu sou um canalha, e você foi ingênua por ter feito um trato comigo mesmo depois de eu falar que mataria qualquer um para ter o que quero - Fala baixo, tão perto do meu rosto que sinto seu hálito quente em minha pele.

- Então você vai ter que me matar, por que vou fazer de tudo para estragar seus planos - Rosno contra seu rosto.

Raiva brilha em seus olhos.

- Sua teimosia ainda vai fazer você se dar mal, Amélia.

- Você é um desgraçado, eu odeio você - Falo com toda a raiva que consigo transmitir na voz.

A expressão dele se fecha.

- Sim, você me odeia, quer saber de algo? Eu não me importo, continue me odiando se isso a faz se sentir melhor - diz.

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