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Se antes alguém perguntasse para Amélia como ela imaginaria seu futuro, ela responderia sem muita animação.
Diria que provavelmente estaria se preparando para ser uma futura grã-senhora.
Não que isso fosse ruim, mas era o esperado dela e a fêmea não estaria tão feliz, não pelo seu destino mas sim por que era... monótono demais, esperado demais.
Quando Aleksander chegou ela viu a vida dela mudar de forma extraordinária, tudo ficou um caos.
Durante os dias em que fingiu o odiar para esconder o que realmente sentia, Amélia nunca esteve tão viva.
Por mais raiva que ele a fizesse ou por mais que Amélia odiasse o fato dele ameaçar todo o seu povo, ela admite que Aleksander a tirou da monotomia em que vivia.
Ele deixou tudo mais emocionante, tudo mais esperado, deixou tudo mais excitante.
E saber que eles teriam um filho era... incrível.
E parecia que o tempo se passava ainda mais rápido em momentos especiais, por que os meses não demoraram para passar, não tanto quanto ela gostaria para aproveitar ainda mais o que estavam vivendo.
Amélia sorriu ao sentir braços passarem ao seu redor, não tão apertados quanto o macho atrás de si gostaria, mas ele prezava pelo bebê que residia na barriga da fêmea.
Barriga essa que estava grande o suficiente para Amélia se questionar se já não deveria ter dado a luz.
Mas ainda faltava um mês.
Cassandra por outro lado estava muito feliz com Kieran e seu precioso Kairos.
O bebê era a cara de Kieran, o que fez Cassandra se indignar mais do que ela achou ser possível.
"Eu quem te carreguei por 9 meses, não é justo"
Eram suas palavras para o pequeno, Kieran sorria convencido sempre que a encarava, causando raiva na fêmea.
E graças a mãe ele sabia como acalmar uma Cassandra com os nervos a flor da pele.
E Aleksander certamente sabia acalmar uma Amélia que se irritava até mesmo com sua respiração, como estava acontecendo naquele instante.
- Alek! - ela disse de forma ríspida, vendo-o a encarar indignado.
- O que fiz agora, amor? - ele pergunta, de onde estava na cozinha.
- Por que está tão distante? Não quer ficar perto de mim? - ela questiona, os olhos cheios de lágrimas.
A boca de Aleksander se tornou uma linha fina, mas nem todos os seus anos de treinamento foram capazes de ajuda-lo a segurar a risada que irrompeu do macho.
Ele se aproxima, largando a xicara de café em cima da bancada e sentando ao lado da fêmea que tinha lágrimas molhando seu rosto.
Amélia evitava encarar ele, enquanto mexia nas próprias mãos e chorava silenciosamente.
- Amy...amor...- ele segura seu rosto, vendo-a fungar - eu sei que está sensível.
Ela o encara com raiva, vendo-o sorrir minimamente.
- Você está linda amor, agora venha - pede, puxando-a com cuidado, como se pudesse machucar a fêmea.
- Não vou quebrar Alek - ela diz ao deitar em cima do macho, entre as pernas dele, ambos confortáveis no sofá.
Ele estar usando apenas uma calça de pijama ajuda a fêmea, que relaxa ao sentir seu calor corporal.
- Todo o cuidado é pouco com nosso bebê, a nossa menina - ele diz baixinho, uma mão acariciando a barriga dela.
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O Vilão
FantasyAmélia Archeron sempre foi o orgulho dos seus pais. Filha dos grão-senhores da corte noturna, portando um poder fora do normal e com um coração que mal cabia em seu peito, ela recebia sorrisos aonde passava. Sua vida e a de todos da corte noturna es...