Capítulo 25

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Amélia on:

Eu suspirava, sentindo o sangue correr quente por meu corpo, esquentando todas as partes.

Alguém beijava meu pescoço, estava em cima de mim, seu corpo entre as minhas pernas e as mãos percorrendo cada parte do meu corpo, tocando minha pele e a incendiando.

Um rosto estava enfiado em meu pescoço, e ele me provocava, beijando as partes mais sensíveis.

Gemi quando senti uma das mãos apertarem minhas coxas e segurei com mais força seu couro cabeludo.

Ele ronronou quando ouviu o meu gemido.

Eu estava sem roupa, nós dois estávamos.

Ele sorriu contra a minha pele e desceu os beijos por meu corpo, lentamente, passando entre meus seios, raspando os dentes contra a minha pele, até que estava entre as minhas pernas.

Me ergui sob os cotovelos, suspirando em espectativa quando senti sua respiração em meu ponto sensível.

Eu não via seu rosto, a cortina de cabelos brancos impedia que eu visse.

Espera...cabelos brancos?

Alek...

Joguei a cabeça para trás quando sua língua tocou minha pele sensível, e ele me acariciou de tal forma que senti meus olhos se fecharem inconscientemente, o gemido que me escapou foi tão real, que por um momento eu esqueci quem estava ali.

Acordei com um solavanco, me sentando na cama rapidamente e olhado ao redor assustada.

Eu estava ofegante, respirando pesadamente.

Toquei meu peito, acima do coração, ele batia descontroladamente.

Fechei os olhos quando me dei conta do que tinha acontecido.

Eu tive um sonho erótico.

E essa não era a pior parte, eu sonhei com Aleksander!

Céus, o que droga tinha acontecido aqui?

Eu sonhei com ele? Por que?

Olhei ao redor, estava escuro, provavelmente ainda era madrugada e eu estava sozinha.

Olhei ao meu lado.

Aleksander não estava aqui, sequer tinha vindo, seu lado da cama estava arrumado.

Ouvi um barulho lá embaixo e fiquei de pé, uma adaga em mãos, que eu deixava em cima do criado mudo ao lado da cama.

Andei lentamente, saindo do quarto.

Eu sabia que a chance de ter alguém que não seja Aleksander aqui eram mínimas, quase nulas.

Mas eu não arriscaria.

Afinal, nunca se sabe.
Me escondi atrás de uma parede, me preparando.

Eu também tinha meus poderes e não hesitaria em usar se fosse preciso.

Avancei, mas meu corpo travou com o que vi e instantâneamente relaxou.

Eu não sei em que momento Aleksander deixou de ser o que me deixa alerta para ser o que me deixa aliviada.

Mas eu deixei a adaga em cima da bancada e me aproximei.

Ele estava de pé, de costas para mim na pia.

Não se virou para mim, sequer  se moveu quando me aproximei.

Vi uma garrafa com um líquido âmbar em sua mão, pela metade.

Aleksander ergueu a garrafa e levou à boca, bebendo direto do gargalo.

Ele estava sem camisa, usava apenas uma calça preta, os cabelos soltos e a cabeça baixa.

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