Capítulo 22

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O campo estava cheio, as arquibancadas da Corvinal, da Lufa Lufa e da Grifinória torcia pela Corvinal, enquanto só a da Sonserina torcia por sua casa. James, que estava sentado com os marotos e Frank Longbottom, vê Bárbara sentada com os amigos Sonserinos. Ela sorria, e o Potter suspirou, chamando a atenção dos melhores amigos.

- Tudo bem Prongs? - Sirius pergunta

- Não. - ele nega - Eu estou confuso.

- Sobre o que? - tomba a cabeça para o lado

- Que tal a gente conversar depois do jogo?

- Não, vamos falar agora. - Sirius insiste - O time ainda nem entrou em campo, tem gente chegando e a professora está colocando todos em ordem. 

- Ok....eu disse para você que tinha desistido da Evans, né? - aponta para Remus, que assente - Então, mas agora eu....não tiro Bárbara da cabeça. E não é como era com Lily, é diferente. Parece....certo.

- Prongs, eu não sei se ela gosta de você mesmo ou só retribui os flertes de brincadeira - Sirius tenta explicar, mas Peter o interrompe

- Não, ela gosta sim. Ela gosta quando você faz palhaçadas, quando chama ela pra sair, mesmo ela sempre recusando, e até suas piadas que são horríveis ela gosta. Não tem como ela fazer tudo isso de brincadeira sem sentir nada, eu garanto. - Peter diz convicto - E se quiser, podemos tirar a prova.

- Como assim?

- Você gosta de dar presentes para ela não é?

- Sim. - assente

- Então, pode continuar mandando, envie poemas e cartas também, chame ela para sair mais vezes e quando for a hora certa, ela vai te dizer se gosta de você ou não, ou você pode só perguntar.

- Isso é genial Wormtail, eu poderia te beijar agora. - ele comemora

- Você não gosta de garotos Prongs. - relembra

- Cala a boca - ele resmunga

O jogo não demora muito pra começar, os times vão ao ar, James não conseguiu se concentrar, tendo perdido todo o jogo pois assistiu todas as reações de Bárbara. Ela assistia tudo atentamente e gritou, bateu palmas e abraçou os amigos quando Régulos agarrou o pomo de ouro, ele desceu na mesma hora e a morena correu até o campo. Os dois se abraçaram com tanta força e vontade, que tropeçaram alguns passos.

- Parabéns Reggie! - ela comemorou - Você foi ótimo, como sempre.

- Obrigado Babi! - ele sorriu e beijou o rosto dela, apertando-a mais em um abraço

Mais pessoas invadem o campo e comemoram, o time corvino sai de campo chateado, já os sonserinos comemoravam. James consegue sair do campo sozinho, e vai para o almoxarifado, vendo o violão no sofá, se recordando da noite passada. Bárbara tinha se esforçado para prestar atenção em cada detalhe, James se sentiu inteligente quando ela fazia perguntas sobre como tocar violão. Ele se lembrou da Lily, da forma dela de falar, a forma de andar, das vezes em que pediu para sair com ela, das cartas de amor que mandou, dos cabelos ruivos e do sorriso dela para Bárbara e as amigas, e então Bárbara tomou o lugar em sua mente. A forma descontraída dela de falar com os marotos, a forma de andar, em como ela prestava atenção nas aulas, na forma que ela falava ao ensinar a eles os feitiços, os flertes que ela retribuía e das risadas dela das piadas do Potter, a forma em que o cabelo caía em seu rosto quando ela abaixava a cabeça e como ela salvava eles de algumas detenções.

James deitou no sofá confuso, mas certo de que continuaria a chamar Bárbara para sair, talvez no próximo passeio para hogsmeade ele vá com ela. Do outro lado do castelo, estava Bárbara com Régulos e mais alguns amigos, entre eles, Peter. 

- Parabéns pelo jogo, jogou muito bem. - Peter diz para o Black caçula

- Obrigado Peter. - ele diz feliz - Vamos ter uma comemoração na comunal agora, querem vir?

- Ah, eu não posso, mas vai por mim Pete? - Barb sorri para o amigo

- Por que não pode ir? - Régulos pergunta 

- Tenho um compromisso agora, me perdoa

- Não, tudo bem, você torceu por mim no jogo e isso compensa. - pisca - Bem, Peter pode vir?

- Sim. - os dois confirmam

- Ótimo, vamos então. Até amanhã Babi

- Até. - ela acenou para eles enquanto ia embora

Peter e os sonserinos vão para as masmorras, a festa acontecia e apesar de não ser igual a da grifinória, cheia de bebidas e música alta, era divertida. 

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