"Conversinha"

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14 de março (sábado)

Quando acordei percebi que estava ainda com a roupa da festa e deduzi que minha cara estava pior do que de um panda. Dormiria mais, mesmo com essa roupa, mas o barulho que vinha do quarto do Bruce com certeza não deixaria. Então troquei de roupa ( um pijama azul listrado com o shortinho curto , a blusa a cima do umbigo e com pantufas de panda) lavei o rosto e fui pro quarto do Bruce saber o que estava acontecendo. Quando cheguei não fiz questão nem de bater, simplesmente abri a porta e disse.

- Tem como parar com esse barulho que eu tô ...- Eu iria terminar a frase só que vi três gatos sem camisa somente com uma samba canção deitados em um colchão no chão.

- Desculpa. É que seu irmão nos acordou da pior forma possível. Ele está no banho quer falar alguma coisa com ele? - disse Mark coçando o olho.

Eu tinha certeza que estava mais vermelha que o tom do meu cabelo após perceber olhar do Tony em mim. Parecia que ele queria ultrapassar o pijama.

- Pandas? - o Lucca indagou, segurando a gargalhada.

Nesse momento olhei pro chão e percebi a burrada que eu fiz. Não esperei nenhum minuto e já sai correndo direto pro meu quarto troquei de roupa e decidi ir pra cozinha, porém quando passei em frente do quarto do Bruce ouvi os comentários do Mark e parei para ouvir.

- Caralho mano! Não percebi que sua irmã era tão gostosa. - disse o Mark com um tom de malícia.

- E as pantufas? Você viu aquelas pantufas cara? - gargalhadas - é, mas isso não ignora o fato dela ser muito gostosa. - disse o Lucca.

- CALA A BOCA. - diss o Tony e o Bruce ao mesmo tempo.

- Se vocês continuarem com os comentários sobre minha irmã podem ter certeza que isso que vocês tem no meio das pernas vão ser arrancados. - disse o Bruce com voz autoritária.

Nesse mesmo momento ouvi passos vindo na direção da porta e sai correndo descendo as escadas, o que não deu certo, pois quando estava nos últimos degraus tomei um escorregão e fui direto com a cara no chão. E quando olhei pra cima estavam os quatro olhando assustados pra mim. Depois de uns minutos jogada no chão olhei pra eles e falei.

- Porra sério que vocês vão ficar só olhando? Não vão me ajudar não? - disse.

Eles desceram correndo pra me ajudar e eu me senti uma deusa com todos aqueles homens sem camisa e me perguntando se eu estava bem, ainda mais um em especial, isso mesmo, o Tony. Noah agora imagine aqueles deuses sem camisa malhados e com as bocas sexies, AÍ MEU SENHOR, ME ACODE. De repente ficou um calor e os meninos começaram a perguntar se eu estava bem, eu só respondi que estava tudo bem, só que o Tony percebeu do que se tratava e deu um sorrisinho de lado e eu, como sempre, fiquei sem graça.

Depois de terem me mimado muito eu fui pro meu quarto sozinha, dessa vez pra trocar de roupa pra ir a casa da Anne pra saber como as meninas estavam, só que quando me viro pra sair do quarto dou de cara com o Tony na porta do quarto. E quando vou desviar pra sair ele me segue, e ficou assim por um bom tempo, eu ia por um caminho ele ia junto, e quando vou pro outro ele também vai, até que me canso e digo.

- Tá fala o que que você quer? - perguntei impaciente.

- Você se lembra do que aconteceu ontem? - perguntou.

- Hum... não! - digo seca.

- Foi o que eu pensei. Tava tão bêbada que eu duvido que se lembrasse das coisas que fizemos ontem. - disse ele com um sorrisinho de lado e vindo até mim.

- O que ? Como assim? - disse indo pra trás e quando menos pensei já estava encostada na parede.

- Bom com o que posso começar? - diz ele fazendo uma cara nada convincente de pensativo. - Que tal quando você me beijou no apagão? Ou senão quando você estava nos maiores amassos comigo? Ou quando você estava sentada no meu colo e eu estava passando a mão assim em você? - disse com uma cara maliciosa e passando a mão na minha coxa indo em direção a bunda.

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