Capítulo -1- Dor

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Pov- Lilith

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Pov- Lilith.

Lilith - Cometi o melhor erro da vida de alguém que foi me apaixonar por um homem que não se importava com outras vidas a não ser quando ele mesmo e com o dinheiro é claro, mas eu não sou idiota o suficiente para achar que ele realmente vai acabar retribuindo esse amor, então eu simplesmente guardei para mim enquanto tentava ao máximo não ter que ficar sofrendo por ele, creio que sou um tipo de pessoa que mereço muito mais do que estou oferecendo.

Então já estava acostumada com a forma que ele me tratava, e mais acostumada ainda com o maldito caderno que ele fazia com que eu pudesse carregar comigo, um caderno de havia um número de várias mulheres, várias acompanhantes de luxo que ele poderia usar para o ajudar em suas necessidades o que era completamente nojento para mim e querendo ou não aquilo não deixava de doer o peito mas tentava lembrar a mim mesma a cada segundo que eu não tinha nada com ele, Ravi era completamente livre para fazer aquilo que ele queria e talvez isso pudesse doer menos.

Mas uma manhã me levantei com dor de cabeça, ele fazia com que eu pudesse fazer várias horas letras e ainda na primeira semana de trabalho aquele desgraçado fez com que eu pudesse ir na sua casa e dar uma faxina naquele maldito lugar ,eu era nova e precisava da grana , ainda estava pagando pelos estudos da minha irmã e Finalmente quando ela se formou, eu pude simplesmente colocar limites e fiquei mais feliz ainda quando ela simplesmente conseguiu trabalho em outro país, agora ela está casada e tem filhos e tem uma vida tranquila, tudo o que eu mais queria na vida enquanto ainda estava em Los Angeles, presa na Cidade dos anjos e o pior era que não podia ir embora.

Mesmo que ele tenha parado com aquelas faltas de educação fazendo com que eu pudesse ter que ir na sua casa ficar dando faxina, ele ainda continuava com os mesmos costumes de ficar fazendo piada por eu não ser Americana, eu fui criado por uma família americana e fui adotada por eles, mas eu sou nascida no Brasil, eu tinha certeza absoluta de que meu nome era outro mas a minha mãe me registrou com esse nome, me deu o seu sobrenome e me amor até a sua velhice e meu pai acabou morrendo por causa de tanta bebida, no processo ficou eu e apenas a minha irmã adotiva e fiz o possível para cuidar dela já que eu era mais velha mas o senhor Foster não me deixa esquecer que eu não sou estadunidense, minhas características brasileiras deixam bem claro de onde eu realmente sou.

A cor da minha pele também faz com que ele possa olhar para mim com descaso quase não acreditando que eu possa ser um ser humano de verdade, o que é completamente ridículo mas eu deixo passar até porque estou ganhando bem e posso terminar de quitar a minha casa e então eu nunca mais vou ter que ficar pagando a hipoteca, é algo muito bom para se fazer, então respirei fundo quando olhei para o meu telefone e percebi que estava quase na hora de ter que ir para o trabalho.

Tomei um banho rápido e coloquei aquela roupa social que eu mais odiava na vida, o salto alto ficava perto da porta já que era mais fácil então tive tempo para ir até a cozinha e preparar o café da manhã, já que eu não fazia ideia de quando eu poderia me alimentar de novo então acabei fazendo uma marmita com alguns sanduíches e coloquei alguns iogurtes na minha mochila junto com algumas latinhas de energético eu precisava Para ter que aguentar a carga horária de trabalho por causa daquele homem.

Indomável CEO FosterOnde histórias criam vida. Descubra agora