AUTHOR'S POINT OF VIEW
Todos estavam trancados no sótão. Mindy estava ligando para a polícia enquanto o resto estava tentando achar algo para tapar os ferimentos de Amber.
Como muito sangue estava sendo vazado, Tara apenas pegou uma blusa velha que tinha no porão, cortou um pedaço e amarrou um pedaço no braço dela e outro nas costas.
Mindy havia terminado a ligação enquanto todos estavam tentando pensar em algo que fosse adiantar um pouco mais, só que no momento não tinha nada há fazer.
Eles ouviram barulhos de passos acima deles, todos ficaram parados e Tara colocou a mão na boca de Amber para abafar os barulhos de choro. O resto tampou as suas bocas sozinhos.
Alguns minutos se passaram e parecia que o assassino havia ido embora. A polícia chegou e ligou para Mindy pelo celular de Liv.
— Olá, onde estão? — Delegada Judy perguntou.
— No sótão. Venha logo, temos uma amiga machucada! — Ela falou.
A delegada subiu as escadas do sótão junto com outros parceiros de trabalho e paramédicos. Os paramédicos logo correram em direção à Amber, a delegada Judy em direção ao seu filho, Wes, e os policiais foram na direção do resto.
Os paramédicos tiraram todos do sótão e colocaram Amber, que estava desacordada, na ambulância junto de Mindy e Tara, pois podiam ir apenas duas pessoas junto com ela.
O que dificultou a ida ao hospital foi o local onde se localizava a casa dos gêmeos. Ela ficava no meio do mato, próxima à cidade, mas no meio do mato.
Todos tinham passado a noite no hospital, até dormiram lá. Dormiram nas cadeiras do corredor, esperando algum sinal ou resultado.
Quando já era mais ou menos 08:19AM, um médico acordou os amigos para falar com eles.
— Ela está bem? — Tara perguntou logo quando abriu os olhos e viu os médicos.
— Então... — Ele começou à falar.
— Então o que?! — Mindy perguntou.
— Amber teve uma hemorragia externa lenta, ou seja, foi causada através das facadas. Porém, como foi um caso de hemorragia lenta, ela sobreviveu, mas não podemos garantir a segurança dela. Ela não acordou, fizemos uma cirurgia de urgência dela, não sabemos o que resultou nela. — Ele explicou.
Todos foram vê-la, chegando no quarto, fecharam a porta.
Tara se sentou ao lado da cama enquanto acariciava os cabelos dela e uma horrível pergunta se repetia na cabeça dela; será que ela realmente iria acordar?
Tara, por um momento, cogitou chorar, mas lembrou-se que não podia. Não se sentia segura.
A garota lembrou de todos os momentos delas e de como à relação delas estava dando uns pequenos passos, mas agora tudo foi destruído.
Tara deixou as mãos das duas entrelaçadas, enquanto os outros amigos se permitiram à chorar, bando de falsos, Tara pensou, pois tinha certeza que um deles era o assassino.
Era final de tarde, a janela estava aberta e não estava ventando tanto quanto na noite passada. A janela estava mostrando um por do sol incrível com Tara dormindo ao lado da cama da amiga ainda com a mão sob a dela.
Todos já tinham ido embora, mas ela escolheu ficar com a garota. Então, ela acordou, quando percebeu que ninguém iria espancar a mesma se fizesse aquela ação, começou à chorar e chorar. Não conseguia fazer nada além de chorar, a dor de perder alguém que não dá a mínima para ela é tão estranha...
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𝐥 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 - 𝐓𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑
Horror𝐓𝐚𝐫𝐚 𝐞 𝐀𝐦𝐛𝐞𝐫 𝐚𝐜𝐡𝐚𝐯𝐚𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐦 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐢𝐝𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐞𝐥𝐚𝐬; 𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 ó𝐝𝐢𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚. 𝐄𝐬𝐭𝐚 𝐫𝐢𝐯𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐣á 𝐞𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐚...