22 de fevereiro de 2012
Estamos deitados na minha cama, enquanto eu lhe faço cócegas e ela ri. Nesse momento ela se desvencilha das minhas mãos e corre pelo quarto. Eu vou atrás dela e rimos à beça.
Ela sobe na cama e começa a pular como criança. Eu a olho, sorrio, enquanto tiro minha camiseta pelos braços e logo em seguida solto o laço da minha bermuda.
Feliz pelo momento tão bobo que estamos vivendo, ela pula fora da cama e dá a volta, ficando atrás da mesa. Tento pegá-la e quando ela tenta voltar para a cama, a agarro pelo braço e a puxo de encontro ao meu corpo.
Meus lábios se encontram com os dela e nos beijamos com sofreguidão. Tiro sua blusa e a jogo no chão, logo em seguida desabotoo seu sutiã e arranco a sua calcinha.
- Meu Deus pequena - falo em meio às risadas - passei o dia inteiro esperando para fazer isso.
- Sério?
- Sim amor...
Dou um beijo nela. Que também estava desejando por esse momento, e ao sentir sua reação tão acolhedora, deixo escapar um suspiro de satisfação. A ergo no colo e entro nela, mergulhando devagar no meu paraíso particular.
Ela fecha os olho, solta um gemido e se contorce.
- Amor, mais rápido - ela pede manhosa, e atendendo seu pedido eu vou cama vez mais fundo.
Minha boca desce até seus seios, ela se curva para trás os deixando mais à mostra. Ela arranha minhas costas exigindo por mais, sorrio e obedeço. Aumento o ritmo e mordo o seu queixo com paixão. O seu orgasmo chega, ela solta um longo gemido, e a acompanhando, me deixo levar também.
Ela está deitada com os cabelos molhados sobre meu peito enquanto massageio levemente seu couro cabeludo.
Uma sensação de prazer se espalhou pelo meu corpo quando a vejo tão a vontade ao meu lado, sorrindo e completamente feliz.
- Antônio - ela sussurra emocionada ao admirar o relógio que eu acabo de colocar em seu pulso.
Uma peça de inspiração art déco, cravejada de pequenos diamantes. A pulseira era creme e no mostrador de madrepérola liam-se as marcas Patek Philipp e Tiffany & co.
- É tão lindo - fala emocionada - obrigada por isso. Eu te amo tanto.
- Existem apenas vinte desses em todo o mundo. Não é uma coisa tão singular quanto você, mas pensando bem, nada seria - termino de falar e sorrio para ele - te amo pequena.
- Eu amei, e amo você.
- Não vejo a hora de me casar com você e ter várias miniaturas de nós dois correndo pela casa. Eu quero passar o resto dos meus dias cuidando e zelando por você. Quero poder dividir sonhos e planos, e poder realizar cada um junto com a mulher que eu amo. Quero poder ter filhos com você. Eu quero tudo com você pequena. E eu apenas quero continuar me sentindo assim pra sempre.
Feliz da vida, ela joga seu corpo sobre o meu, enquanto me enche de beijos.
- Eu te amo tanto que dói. Eu achei que com os anos ia ficar mais fácil, mas parece que com o passar dos dias eu apenas te amo mais. Como se fosse possível.
- Como foi na faculdade hoje? - pergunto animado, conversar sobre o dia a dia era a parte favorita da nossa rotina nos últimos sete anos.
- Me sinto cansada. Mas agora são apenas os dois últimos anos de internato e eu estarei formada.
- Esse ano eu me formo. No ano que vem você. Não vejo a hora.
- Eu te amo tanto Antônio, mais do que você seria capaz de imaginar.
- Eu sou, por que eu te amo tanto ou mais.
- Eu preciso te falar uma coisa...
No mesmo instante escuto batidas na porta, e meu pai fala do outro lado.
- Antônio, já são meia noite e meia, está na hora da Amanda voltar pra casa. O pai dela a está esperando lá na entrada - a sua voz está tensa e ele parece zangado.
Amanda se levanta em um pulo, e começa a vestir sua roupa rapidamente.
- O que você precisa me falar?
- Amanhã ok?, agora eu preciso ir - ela me dá um beijo, pega a sua mochila e sai correndo porta a fora.
Um momentinho lindo pra aquecer o coração de vocês antes das bombas que vem por aí. Já já estou de volta, beijos 💋
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DocShoe - Todo seu
FanficDez anos após sumir do mapa, Amanda está de volta à sua antiga cidade. Os motivos que a trazem não são bons, muito menos todas as memórias que insistem em vir à tona. Enfrentar o passado pode ser doloroso, mas nada se compara a dor de ver o seu anti...