XLVII Sim, eu sou sua mãe

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— Sim, eu sou sua mãe.

— Minha... Mãe? Mas, como? O que você quer dizer?

— Quero dizer que eu sou Beatrix Huygens, mãe de Anton Huygens.

— O quê?... Mas... Como??? Como assim??? Como isso foi possível??? ...

— Sim, exatamente, pergunto-me a mesma coisa. Mas pelo visto eu voltei a vida.

— Mas como? Como isso foi possíve- AAAHHH!!! — Recebeu um tiro o cotovelo esquerdo.

— Por minha causa, hehehehehehe — Riu o sniper que o perseguia.

— Haha, bom saber que foi pelo seu poder... — Respondeu a mãe de Anton — Mas bem, filho, deixe-me ver seu rosto mais uma vez. Mamãe queria tanto ver você, e como você cresceu. Fazem quantos anos que eu morri? Catorze?

— Sim, catorze... Mas fique longe de mim!

— Ah, por favor, filho, mamãe estava com tanta saudade —Se aproximou, colocando as mãos no rosto dele — Você cresceu tanto, queria ter visto você crescer... — Lambeu os lábios — Posso te dar um beijo para nosso recontro?

— QU- — Antes de completar o questionamento, recebeu um beijo na boca da própria mãe morta.

— Huuuuuuuuuum... Que boca doce e gostosa... Meu filho cresceu tanto... Sua língua é quente, mas é uma pena que... — Mordeu.

— AAAHHH!!! — Gritou Anton, enquanto tentava afastar o corpo de sua mãe do seu, mas falhando.

— Ainda não terminei, filhinho querido — Disse mordendo mais forte, até arrancar a parte de cima da língua dele, e afastá-lo, mostrando o pedaço arrancado ainda estando em sua boca — Huhuhuhu, por que não me afastou? Você queria ser beijado pela sua mãe? Que nojento.

— AAAHHH... Que droga foi essa?... Você é louca? Você não é a minha mãe, eu me recuso a acreditar...

— Tudo bem, pode negar a vontade, porque eu não ligo mais para isso, queria só experimentar o doce sabor da sua boca mais uma vez... — Moveu o corpo rapidamente e de modo suave, chegando bem rápido na frente de Anton, e o socando no estômago. O golpe o arremessou contra o prédio que estava na frente, devastando-o sem dificuldade — Porque agora, eu sirvo a outro alguém, huhuhu.

— Aaarf... Aaarf... ARGH! — Abriu a boca — Minha língua está cortada... Por que você fez isso, mãe?

— Para relembrar nossos momentos juntos, nada mais justo — Sorriu sadicamente — Mas, aí, Anton, o que você fez durante essa mais de uma década desde que nos separamos? Tem arranjado uma mulher para você? Conseguido um bom emprego?

— Consegui um emprego na empresa comunista de Wladimir Gorbachev, e sobre a parte de ter uma mulher, não, eu nem me interesso nisso na verdade.

— Oh, então você ainda é virgem?

— Sim, porque eu resolvi esperar!

— Entendo...

Outro disparo atingiu Anton, dessa vez em sua costela direita.

— Filho, cuidado com os disparos.

— ARGH... Tudo bem — Sentiu outro disparo vir, mas antes que o atingisse, girou enquanto estava na frente do prédio devastado, pegando a bala em pleno ar, e a atirando contra sua mãe: Tornado of Souls: Arremesso de Projétil!

O disparo foi até mais rápido do que dentro da arma, porque ele ao utilizar o giro pegou força centrífuga, assim gerando energia cinética, e fazendo o disparo ir bem mais velozmente e sendo bem mais potente, indo em direção da mãe dele.

Ultimate Dimensions (Cancelado)Onde histórias criam vida. Descubra agora