L Pai, vamos ao Mc Donalds?

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— Pai, vamos ao Mc Donalds?

— Ah, oi filha! Sim, vamos sim. Sua mãe vai ir junto?

— Bem, vou falar com ela sobre isso, só espero que ela não te veja de modo negativo.

— O que você pretende falar de mim para ela?

— Que você é meu professor de física, que gostaria de me levar, mas quer companhia dela.

— Huuum... Ok, virão aqui para Amsterdã?

— Sim! Passaremos a semana aí, trarei meu irmão e o Luck juntos para a viagem!

— Aí sim, finalmente sua mãe verá o futuro marido dela!

— Hihihihi, exatamente! Enfim, desligarei aqui, mais tarde nos vemos!

— Certo, até mais, filha — Desligamos, e eu fui correndo para meu quarto me arrumar — "Tenho que estar o mais bem apresentável possível!!! É a primeira vez que realmente verei fisicamente e falarei com a Aurora, porque da outra vez... Melhor não lembrarmos disso, mas enfim!"

Pensei, pensei e pensei, vasculhei, vasculhei e vasculhei, mas estava muito difícil escolher uma boa roupa! Tinha que pensar... E muito! Porque eu necessitava causa uma boa impressão, além de falar de uma forma mais formal, então a melhor forma é imitar o Anton! Pegarei umas roupas dele para usar, e tentarei imitar como ele fala, já que é mais culto. Acho que servirá...

"O que combina?... Este que é o problema, o Anton tem muitas roupas boas, mas fazer uma combinação mais única é muito difícil — principalmente considerando que estão nos anos 80 — então tentarei fazer algo mais exótico!"

Pensei em utilizar uma faixa, mas é melhor não, e também posso sair sem o cabelo amarrado hoje. Primeira vez que sairei assim, não saí sem o cabelo amarrado nem com a Anala... Posso tentar fazer uma chapinha, além de deixá-lo o mais liso possível, e tentar ficar tipo o Axl Rose. Ele tem um estilo de cabelo muito atraente, então é uma boa tentar me inspirar nele.

Junto do cabelo desamarrado, o jeito de falar mais culto, eu posso tentar pegar uma camisa que remeta a onde estamos... Por isso mesmo, usarei por baixo essa camisa cor vinho, mas na estampa tem um moinho de vento, e flores das mais diversas cores, para representar a beleza de estar aqui neste lugar.

Por cima, utilizarei uma jaqueta de couro bem marrom, para dar um charme, e combinar com o meu clássico terno, que eu não uso mais, malditos inimigos que o estragaram! Além disso, posso utilizar um cachecol, e levar comigo casacos para os três, e caso precisem, eu dou os casacos para eles. Assim a gata ficará ainda mais apaixonada, uma boa forma de conquistar mulheres, é sendo atencioso.

A calça pode ser jeans mesmo, eu não tenho frescura — diferente de mim, autor — então vai ser ótimo usar, e essa combinação de cores mais exótica condiz demais com o nosso encontro. Amarelo do meu cabelo loiro, vinho da camisa por baixo, marrom da jaqueta, e azul da calça. Não tem como ela não se apaixonar pelo meu estilo.

Utilizarei também um relógio bem caro, por isso desculpa, Anton, mas tuas roupas agora são minhas! Junto de um óculos escuros, para me deixar mais irresistível. Os sapatos podem ser de que marca? Huuum... Já sei! Um preto da Adidas. Adidas é uma marca Alemã — que surgiu em 1949 — e eu sou um! Além de adicionar mais uma cor ao meu look. Está perfeito!

Depois de ter tomado um belo banho, alisado o máximo o cabelo com a chapinha, passar bem as roupas, e tudo mais, eu estava praticamente irreconhecível. Não é atoa que Wladimir me viu arrumado para sair, e não acreditou no que viu:

— Elliot? Que roupas são essas?

— Wladimir, eu decidi usitar de um inaudito praxe de portar-me, e agora, como estarei em um colóquio, devo ser mais circunspecto, trajando-me com mais requinte. Presenciarei a progenitora de Scarlet, minha progênita, junto do consócio dela. Nos vemos mais tarde, até mais, advirei este dia das mães com muito bambúrrio, e não mais com lazeira. Até mais! — Disse com uma voz mais grave e elegante, saindo de um modo sofisticado pela porta, deixando Wladimir sem palavras.

"Eles crescem tão rápido..." — Pensou Wladimir.

Caminhei por aquele ambiente garboso de sempre aqui em Amsterdã, andando até a austera ponte de aço com o canal no centro. Os barcos matizados estavam apolíneos como de costume, e os ventos álgidos aumentavam nossa sensação de regozijo. Ao lado vi elas vindo com o irmão da minha filhinha, então fui dirigindo-me ao trâmite que estavam, as albergando:

— Saudações, dama, minha benquista aluna, e seu consócio. Eu sou o professor de física Edward Lewis, mais prestigioso entre meus alunos como "professor Elliot". Como vocês vão? A girata de vocês vai bem aqui em Amsterdã?

— Sim, vai sim, professor Elliot! — Respondeu Scarlet, animada.

Manfred e Aurora estranhavam-me, mas principalmente a mãe ficou me encarando, encarando e encarando, até seu rosto mudar para um rosto mais estupefacto, especialmente seus olhos, que se encantavam com o quando meu cabelo, rosto, e roupas reluziam com a luz do sol. O meu estilo, aparência, vestimentas, e tudo mais, a deixavam eufórica, e ela redarguiu-me:

— FILHA, ESTE É O SEU PROFESSOR??? POR QUE NUNCA ME MOSTROU ANTES??? Ai... Meu... Deus... Que homem... Maravilhoso... — Fez uma cara enlevada — Ah... Meu pai... Como você tem interesse em mim? Eu sou tão feia...

— Não, tu não és nada hórrida, eu vejo em você um reflexo, um reflexo da coisa mais donairosa deste mundo, que é a luz. Não a luz que vemos em lâmpadas, estrelas, lua, e tudo mais, mas o caminho para a iluminação, e aquilo que faz nós, Homo Sapiens, nos tornarmos pulcros. Isso vai do escólio de cada um, uns veem como Deus, outros como o destino, outros como nossos objetivos, e o que for. Eu sou alguém descrente, mas se eu fosse beato, certamente veria você como parte da criação perfeita de Deus.

— Oh... — Esfregou a mão na cintura, e tremeu de nervosismo e vergonha. Acho que a deixei encharcada — Ai, eu não aguento!... Por favor, me leve consigo para o caminho, eu imploro! Tudo o que mas almejo neste mundo é um bom marido... Só isso...

— Vamos com eutimia, já que ainda estamos no advento. Há muito o que podemos fazer ainda, como levarmos eles para comerem em um fast food, e fazermos o que eu almejo fazer hoje, que é tomarmos um belo drink em comemoração a todas vocês, mães, que nos dão a luz e nos moldam. Ninguém não é nada sem vocês, então em comemoração ao dia de todas vocês, mães, vamos tomar um belo drink?

— Você ainda pergunta?

— Hohoho.

Scarlet e Manfred ficaram com muita vergonha, então minha filhinha decidiu só finalizar o capítulo mesmo:

— Bem... Vamos ir comer?

Continua...

Fanboy do Dino: Para o Anton: Qual a sensação de ter que lidar com um poder que literalmente levou sua família a ruína? Ou seja, os ventos. E como você tenta lidar com isso? Caso precise, tome um Web-abraço.

Anton: Já falei, sinceramente eu não devo mais me importar com isso. Passado é passado. Só lido para que isso não aconteça de novo, e que eu consiga escoltar os ventos! Não necessito de amplexos, ainda mais um virtual.

JCarlos: Elliot, após tanta desgraça, tanta dor, e após recuperar a memória o que vai fazer?

Elliot/Edward: Eu vou tentar concluir o que tinha para fazer em vida, mas tentarei escolher um caminho também, tipo quem ficar no final... Não é uma escolha nada fácil, principalmente analisando como estamos agora.

Toshiro: Elliot, Você Começou a ter fetiche em chutar bundas Ou é só gosto pessoal mesmo?

Elliot/Edward: Bem, isto veio de minha extrema imaturidade, mas, com um efêmero amadurecimento ao longo destes 50 capítulos, não fiz mais com o tempo, e almejo não chutar mais nádegas.

Lobo Prateado: Zefír, você está aí? Diz que sim.

Zefír: Sim, não há nenhuma regra dizendo que não pode mandar perguntas para quem morreu. Por isso, sim, estou aqui.

Anjo Sangrento: Beatrix, você é muito gostosa, passa o Zap?

Beatrix: Zap? O que é isso???

Ultimate Dimensions (Cancelado)Onde histórias criam vida. Descubra agora