Ultimate Dimensions (Cancelado)

LIII Cadê o Urmid?

— Cadê o Urmid?

— Boa pergunta... — Respondeu Scarlet.

— Ele está por aí na cidade se pagando de bad boy e sendo o mesmo moleque birrento de sempre, só isso. Este merda não muda nunca, e ainda se acha o pica das galáxias.

— Sabemos disso, Elliot, mas, de verdade, eu não sei onde ele está, por isso... Podemos procurá-lo?

— Se não gastar muito do nosso tempo, sim — Redargui — Por isso vamos logo, pessoal.

— Eu vou ir descansar, não estou a fim de procurar ninguém não...

— Mas você vai sim — Exclamou Wladimir — Vamos ser céleres, pessoal, já que a gente só precisa disso.

— Por que precisamos? — Questionei.

— Porque tenho um assunto para falar, que preciso de todos os que estão disponíveis... Vocês dois, o Urmid, Serguei e Vincent... Talvez eu chame mais algum membro da minha empresa, mas não sei ainda...

— Membros da empresa? — Perguntou Scarlet.

— Sim, como eu sou dono de uma empresa, há vários membros nela, inclusive os lutadores, espiões, e os dois. Entre eles, há vocês dois, então eu posso chamar, porque o assunto é sério. Anala e Anton infelizmente não podem, por motivos óbvios, então vamos só nós, e mais alguns membros.

(Nota: Ele irá sim chamar, desculpem-me o spoiler, mas olhem onde estamos, né. Já passamos do capitulo cinquenta, então é necessário apresentar mais membros da empresa, e a hora é agora)

— Entendo... — Disse Scarlet — Tudo bem, vou procurá-lo, mas comecem sem mim, já que necessito de energia.

— Certo. Elliot, vamos indo, qualquer coisa, garotinha, me ligue.

— Entendido!

Eu e o velhote dirigimos-nos até fora da casa de Anton, começando a respirar um ar muito melhor, e ficarmos mais serelepes por conta do clima que o dia fazia. Não estava mais álgido quanto ontem, portanto foi sem problemas sairmos, e fomos até com roupas curtas.

A rua que ficava na frente do lar do ventoso estava azafamada, onde não tivemos como passar pela ponte de aço, muito menos pelo canal, que estava uma maravilha como sempre.

Só que de repente começamos a nos aspergir devido a uma estranha chuva que convenientemente começou a cair.

— Juro que não sou eu quem está fazendo isso.

— Que estranho, mas tudo bem, só abra o guarda-chuva mesmo.

— Certo, mas, de novo, juro que não sou eu, porque eu estou me encharcando também.

— Relaxa, eu acredito em você.

Não achávamos de jeito nenhum aquele pivete, mesmo passando pela casa em que estávamos antes, e que Wladimir e Serguei ainda ficam. Falando nele, ele está aqui:

— O que vocês estão procurando? — Perguntou Serguei.

— O gasoso — Respondeu Wladimir — Viste ele por aqui?

— Não, mas ele havia me dito que quer ficar nas ruas, certeza que é por birra.

— Certeza é eufemismo — Retruquei.

— Sim, mas deixe o coitado, está sofrendo pela morte do amigo.

— É que ele encoleriza demais, chega a realmente enervar...

— Calma, Elliot, vamos só achá-lo, e eu darei a ele uma bela lição. Não precisa enervar-se tanto por um pivete de dezessete anos.

— Hum, ok, vamos procurá-lo.