Oi gostosas que vivem me pressionando pra atualizar, aqui pra vocês:
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— Mamãe, eu posso pedir algo de presente de natal? - Becky perguntou, fazendo sua mãe lhe fitar.
— Querida, não posso comprar mais nada agora, já é quase meia noite. - sua mãe informou enquanto comia.
— Não, mamãe. Não é nada que precise comprar.
— Então diga, querida.
— Posso mostrar meu quarto para a P'Freen? O James está aqui hoje, ele pode me levar lá em cima. - Freen, que limpava o canto de sua boca com o guardanapo olhou surpresa para Becky.
— Eu fiz certo em não comer nada durante o dia. Isso aqui está uma delícia. - Kirk mencionou, alheio às pessoas na mesa.
— Já terminaram de comer, hm? Então, sim, querida. Podem ir. - Pohn disse, chamando James no momento seguinte. — Freen, só se certifique de descerem antes da meia noite para abrirmos os presentes.
— Pode deixar comigo. - ela disse, vendo James adentrar a cozinha e começar a empurrar a cadeira de Becky até a escaria da sala. A garota se levantou e viu Nop sussurrar algo que a fez enrubescer:
— Tchuneves. - o rapaz sibilou sem que a mãe da garota pudesse ver. Ele ergueu seu corpo, simulando uma investida em alguém e logo tremeu os dedos no ar, como se estivesse masturbando uma mulher.
Freen ignorou a ação estúpida e indecente de seu amigo, até porque sabia que ele estava apenas brincando, e seguiu Becky e James, pedindo licença antes de sair da cozinha. O homem embalou Becky nos braços e a levou escada acima, a colocando na cadeira de rodas que tinha no piso superior.
— Obrigada, deixa que daqui eu consigo. - Freen disse gentilmente, fazendo o homem assentir e voltar para a sua refeição.
— É na última porta, Fre. - Becky explicou, apontando para o fim do corredor.
— Sim, senhora. - Freen brincou, rindo.
— É senhorita, Chamcham. Eu não sou casada. - Becky disse e Freen riu, chegando ao fim do corredor.
Becky empurrou com a mão a porta branca e os olhos de Freen se encantaram com o que viram. Havia pequenas fadas de gesso para todos os lados. Sobre sua cama havia as que se sustentavam por um pequeno fio de Nylon transparente, dando a sensação de que voavam. O tilintar dos metais pendurados que se esbarravam pelo vento que provinha da janela aberta soou como melodia para Freen . A sensação de que havia entrado no mundo do Peter Pan, no mundo dos sonhos, era bem real.
— O seu quarto é incrível. - Freen comentou completamente embasbacada com tudo.
— Eu gosto muito de fadas. - ela confessou, entrelaçando seus dedos com os de Freen quando a menor parou ao seu lado. — Você se parece com elas. - o pescoço de Freen, na mesma hora, se virou de encontro com Becky , surpresa demais ao ouvir aquilo.
— Pareço? - perguntou, vendo Becky assentir e puxar seu braço. A maior entendeu o recado e se inclinou, colocando as duas mãos, uma de cada lado, no apoio braçal da cadeira de rodas de Becky .
— Sim. - Becky disse, levando sua mão aberta até o rosto de Freen e acariciando. — A sua pele é macia igual a delas parece ser. - disse pondo toda a atenção de seus olhos nos traços de Freen . — E você é fisicamente delicada e meiga igual elas.
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Em Um Piscar de Olhos (FreenBecky)
RomanceRebbeca Armstrong tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o...