Freen mordiscava o canto da boca de Becky em um sorriso, porém se afastou quando ouviu a garota rir.
— O que foi? - Freen perguntou, enterrando seu rosto no pescoço de Becky.
— Isso é tchuneves, não é? - Becky perguntou segurando o riso e a maior riu constrangida.
— Meus amigos têm a mente criativa para nomes. - ela disse e Becky riu baixinho.
— Nossos amigos, Chamcham. Nossos. - Becky corrigiu sorrindo.
— Isso. Nossos. - Freen disse, levantando uma mão e acariciando o rosto de sua namorada, removendo logo em seguida uma mecha de cabelo de seus olhos. — Você é tão linda. - disse suspirando, sentindo a mão de Becky acariciar suas costas.
— Sabe o que eu notei?
— Hm? - Freen perguntou em um murmúrio.
— Que eu fiquei nervosa, mas mesmo assim não pisquei daquele jeito. - Freen sorriu e assentiu.
— Nem sempre você vai piscar rapidamente quando estiver nervosa, mas, talvez, também pode ser porque você sabia que seu corpo não estava em perigo.
— É. - Becky disse, descendo a mão que estava nas costas de Freen até sua lombar. — Você disse que eu posso te tocar como eu quiser. - Becky disse e Freen sorriu, assentindo. — Posso apertar? - Rebecca perguntou quando desceu mais a mão até a bunda de Freen.
— Aperta. - Freen sussurrou, empinando propositalmente e fazendo Becky se excitar com a cena.
A mão da maior apertou a carne com vontade antes de puxar Freen mais para cima de si e levar sua outra mão até a bunda dela, apertando com as duas mãos e assim causando o atrito de suas intimidades. Freen olhou para Becky intensamente, esboçando um sorriso singelo antes de rebolar sobre o colo da garota, causando arrepios por todo o corpo da maior.
— Não entendo por que você demorou tanto para isso... - Becky murmurou, vendo Freen se aproximar e depositar um beijo sobre sua clavícula.
— Porque eu queria ter a certeza de que você estava preparada. - Freen disse com sua respiração contra a pele de Becky, rebolando um pouco mais rápido e fechando os olhos pelo prazer.
— Tudo o que você... faz é delicioso. - disse entre um gemido e outro e Freem sorriu, arrastando os dentes pela pele do pescoço de Becky antes de lamber seu ponto de pulso.
Freen sentiu que gozaria e agilizou os movimentos, sentindo seu corpo começar a suar, segurando as duas mãos de Becky sobre o lençol antes das respirações descompassadas se mesclarem e de um gemido fino e rouco escapulir de seus lábios e ela começar a tremer sobre ela. A menor olhava a expressão de Freen com pura adoração, estava encantada com as expressões faciais novas que descobria em sus namorada.
A maior, ao perceber que Becky não tinha tido um orgasmo, jogou o corpo para o lado e passeou com seus dedos desde o início da barriga até o clitóris dela, vendo a garota ter sua respiração mais pesada.
— Talvez isso doa. - Freen disse brandamente e Becky assentiu, puxando sua namorada para um beijo.
— Eu já te disse que li um livro de biologia todinho? Já estudei sobre isso, Freen. - Becky disse e Freen riu, massageando o nervo inchado de Rebecca ainda mais rápido antes de voltar a lhe beijar com devoção.
Ela puxou mais o corpo de Freen contra o seu e afundou as unhas na carne da cintura de sua namorada devido às sensações que seu corpo sentia. Quando a maior percebeu que os músculos se contraíriam logo, ela levou um dedo até a entrada de Becky e, ao constar que ela estava completamente encharcada, Freen penetrou seu dedo lentamente no interior da garota. A menor sentiu uma leve pressão que foi substituída por puro prazer ao sentir o dedo de Freen ir fundo, fazendo Becky gemer em puro deleite.
A garota fez alguns movimentos de vaivém e Becky arfou, mordendo o próprio lábio ao sentir outro dedo de Freen afundar em si.
— Delícia... - ela gemeu, jogando o pescoço para trás e sentindo seu coração bater cada vez mais rápido. Freen mordiscou o lóbulo de sua orelha e sua respiração contra o ouvido de Becky fez os músculos internos dela se fecharem contra seus dedos e a próxima coisa que Freen sentiu foi o líquido quente molhar ainda mais seus dedos.
Becky relaxou o corpo e Freen retirou os dedos de dentro dela e levou seus dois dedos até sua boca, os chupando com gosto, fazendo Becky suspirar baixinho ante tal cena.
— Ai, Freen... - Becky murmurou. — Quando você faz isso você faz lá embaixo ficar igual meus olhos quando estou com vergonha. - Freen sorriu.
— Piscando? - ela perguntou e Becky assentiu.
— Bem rápido. - sussurrou, colando sua boca na de Freen com pressa. A maior arfou quando sentiu a mão de Becky acariciar a pele de sua barriga e realizar um sobe e desce pela região, até finalmente descer mais e tocar sua intimidade. — Posso terminar o que comecei agora a pouco? - Freen gemeu baixinho ao ouvir o tom sexy de Becky e assentiu.
— Você precisa parar de me pedir permissão. - Freen disse, abrindo ligeiramente mais as pernas. — Meu corpo é todo seu.
Becky inalou o cheiro no pescoço de Freen, sentindo-o úmido devido ao suor dos movimentos, mas ao contrário do que faria em qualquer outra pessoa, isso só a instigou mais, que lambeu a pele levemente salgada antes de deslizar dois dedos para dentro de Freen, ouvindo-a gemer e empurrar o quadril em direção aos dedos.
Becky repetiu o que fez da primeira vez, porém curvou para cima os dedos, empurrando-os com força e os retirando lentamente. Freen não aguentou o peso do corpo e puxou Becky para cima de si, invertendo as posições um pouco.
— Isso... Bem aí. - ela avisou, entreabrindo a boca e fechando os olhos quando sentiu que Becky acertara seu ponto G. — Mais rápido, amor... forte...
Becky sentiu o bendito formigamento novamente ao ouvir Freen gemer daquele jeito e então fez o que a garota pediu, acelerando seus movimentos e a penetrando ainda mais forte. Becky viu os seios de Freen se movimentando conforme o movimento delas e sentiu sua boca quase salivar, por esta razão, abocanhou um dos seios de Freen com gosto, tendo a menor se remexendo embaixo de si.
— Oh, céus... - Freen gemeu, apertando fortemente os lençóis ao sentir seus músculos internos se contraírem antes de uma pequena explosão dominar seus sentidos, fazendo-a apertar os olhos fortemente e gozar intensamente nos dedos de Becky.
Seu corpo relaxou, mas Freen sentiu Becky erguer o rosto e cravar os dentes em seu ombro antes de pressionar fortemente os olhos. A menor olhou para o lado apenas para constatar o que já suspeitava ter acontecido: Becky havia gozado novamente apenas tocando Freen e ouvindo seus gemidos.
Um pequeno sorriso nasceu nos lábios de Freen e então ela sentiu Becky remover os dedos de dentro dela e a olhar da forma mais terna possível.
— Quer exercício de fisioterapia melhor do que esse para os braços? - Becky disse e Freen caiu na gargalhada.
— Desculpe te cansar. - ela disse ainda rindo, plantando um selinho demorado nos lábios de Becky.
— Eu jamais reclamaria deste tipo de cansaço. - Becky disse e Freen sorriu, jogando seu corpo por cima do de sua namorada e abraçando o corpo suado.
— Precisamos de um banho. - Freen disse, apesar do sono que lhe atingiu.
— Eu sei, mas podemos ficar aqui mais um pouquinho? Gosto de sentir você assim. - Becky disse, sem malícia em sua frase.
— Podemos ficar o tempo que você quiser. - Freen disse, depositando um beijo no maxilar de Becky antes de deitar sua cabeça sobre o peito da menor.
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Em Um Piscar de Olhos (FreenBecky)
RomanceRebbeca Armstrong tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o...