Em Um Piscar de Olhos (FreenBecky)

Capitulo 17

Tô vendo a hora que vou receber ameaça de morte por demorar de atualizar, mas me perdoem meus amores, aqui está

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— Que cheiro gostoso é esse? - Tee perguntou assim que adentrou a cozinha de sua casa. Freen usava um avental branco por cima da roupa que estava vestindo.

— Acordei com vontade de fazer bolo. - ela disse sorrindo amplamente.

— Você só faz bolo quando está muito feliz. - sua amiga disse, afinal conhecia Freen havia muito tempo.

— E, de fato, estou. Hoje a Becky sai do hospital. - ela disse animada. — Pode olhar o bolo para mim?

— Você sempre faz isso. - Tee zombou, rindo. — Claro que eu olho, afinal você vai sair mesmo.

— É que não vai dar tempo de...

— Já sei. É o mesmo de sempre: Você prepara o bolo e eu que como. - Tee disse rindo.

— Desculpe. - Freen desculpou-se entortando o canto da boca.

— Você está brincando? Eu adoro isso. - Tee alegou. — E essa cesta de chocolate aqui? Ganhou de quem? - perguntou enquanto Freen levava as mãos até as costas para desamarrar o avental.

— Não ganhei. Eu comprei. - afirmou, desatando o laço do avental e removendo o mesmo de seu corpo.

— Rebecca não era apenas uma amiga? - Tee perguntou com um olhar sugestivo e sua sobrancelha alçada.

— E é, oras. - Freen afirmou.

— Sabe que esse monte de coraçãozinho aqui, esse ursinho de pelúcia e chocolates em formato de coração demonstram outra coisa, não é? - Tee perguntou rindo e Freen bufou.

— Quem disse que são para a Becky? - Freen perguntou.

— Você disse no hospital que compraria chocolates para ela. - Tee disse. — Vai dizer que não são?

— Ok. São, mas ela tem a mente de uma criança, por Deus, pare de dizer estupidezes. - se exaltou.

— Freen, eu não estou te repreendendo. - Tee disse calmamente. — Mas você deveria assumir que ela mexe com você, é visível. - ela suspirou e se sentou, entortando o canto da boca.

— É tão óbvio assim?

— Você está tão arrumada assim por quê? Você tem noção de que você está com maquiagem? Você odiava maquiagem. - Freen riu, porém enrubesceu.

— É apenas lápis de olho, Tee. Ainda odeio maquiagem. - ela disse. — Devo desistir de dar esses chocolates a ela então? - perguntou confusa.

— O quê? Não. Totalmente não!

— Então o que eu faço?

— Prossiga com o que está fazendo. - Freen arqueou uma sobrancelha.

— Acha que devo? A mãe dela vai perceber algo. Céus, onde eu estava com a cab...

— Samara! - Tee gritou um dos apelidos que ela havia dado à Freen. — Calma! - Tee pediu assim que a menina lhe olhou.

— Tee, eu sempre, sempre mesmo, faço tudo errado. - ela disse, largando seus braços sobre a mesa. — Simplesmente não sei o que fazer. Eu não deveria pensar nela dessa forma, mas ela é tão pura e...