O silêncio predominara o ambiente por alguns minutos, os mesmo onde Freen se permitiu admirar a beleza angelical de Becky. O silêncio fora interrompido pela voz roupa da garota de olhos castanhos claro.— Você acha que a mamãe vai demorar? - Becky perguntou, bocejando novamente. Freen já havia perdido as contas de quantas vezes vira Becky bocejar somente nos últimos dez minutos.
— Ela já deve estar chegando. Por que não descansa um pouquinho? Teve um dia exaustivo e ainda tem algumas boas horas para ele acabar. - Freen disse serenamente.
— Porque a mamãe me põe para dormir e se deita comigo. - Becky explicou. — Ela me conta histórias igual o papai fazia.
— Ela já deve estar vindo. - Freen disse, levando sua mão até os cabelos de Lauren e acariciando.
— Você pode me pôr para dormir igual a mamãe faz? - pediu com a voz fraca, seus olhos quase se fechando já tamanho era seu sono.
— Claro. - Freen disse. — Eu só, bem, não sei como ela faz isso. - confessou um pouco embaraçada.
— Deita aqui comigo. - a menor instruiu e Freen a olhou receosa, mas os olhinhos vermelhos pelo sono a fizeram acatar seu pedido.
Ela subiu gentilmente na cama e se deitou ao lado Becky, vendo a garota se mover e se deitar sobre seu peito.
— Hoje eu vi um montão de gente, Fre. - Becky disse, tendo os seus olhos já fechados.
— Por isso está tão cansada, imagino. - Becky moveu a cabeça em positivo.
— Pode me contar uma história? - ela pediu baixinho e a mais velha levou uma mão ao cabelo dela, acariciando seu couro cabeludo lentamente e sorriu diante do pedido.
— Era uma vez uma linda princesa...
Quando Pohn retornou ao quarto seu sorriso se abriu de uma forma terna, pois se deparou com Becky dormindo sobre Freen. Ela deduziu que sua filha lhe pedira que contasse uma história. Oh, como ela amava histórias!
O mais bonito de tudo era que Freen também dormia pacificamente, tendo um braço sobre as costas de sua filha, como se a protegesse dos males do mundo.
A mulher sentiu-se apenada por ter que acordar a fisioterapeuta, deduziu que a menina havia dormido pouco, única e inteiramente por ter passado a noite no hospital com ela e Rebecca.
— Querida.... - a mulher chamou, balançando seu corpo delicadamente. Freen deu um salto, acordando assustada: Olhos arregalados e coração disparado.
— Oh, céus. Eu sinto muito. - ela se aprontou em dizer. — Ela queria que eu...
— Contasse uma história. - Pohn completou sorrindo. — Eu sei, não se preocupe. Obrigada por isso. - disse tranquilizando Freen. — Só te acordei porque suponho que queira comer algo e que precise voltar para a suas aulas práticas. - os olhos de Camila se esbugalharam e ela verificou seu relógio de pulso, se desvencilhando cuidadosamente de Becky e descendo da cama.
— Obrigada por ter me acordado. Preciso realmente ir. - Freen disse, bocejando. Ainda se sentia muito cansada, mas o que poderia fazer?
— Obrigada você por ter cuidado dela para mim. Ela odeia ficar sozinha.
— Imagino. Ela disse que hoje viu várias pessoas. - ela comentou, vendo Pohn assentir.
— Sim. O psiquiatra, a psicóloga, a imprensa, vários médicos diferentes. Por isso eu adiei de ver o fisioterapeuta, que no caso agora é você. - Pohn disse com um sorriso fraternal.
— Imagino que todos estejam querendo vê-la.
— Ela não liga, mas quando a imprensa perguntou se ela se sentia preparada para voltar para a vida, incluindo a vida amorosa, bem, ela começou a chorar.
— Perguntaram isso? - chocada se sobresaltou. — Como se atreveram? Eles não sabem que ela...
— Oh, querida, eles sabem, mas esses ratos fazem de tudo por audiência. Eu proibi a entrada deles aqui após isso. - Freen assentiu, já mais calma.
— Eu saio em quatro horas. - ela informou um pouco constrangida pelo que se atreveria a dizer. — Quero que a senhora vá para a casa hoje, coma bem, tome um relaxante banho e descanse. Ficarei com ela.
— De maneira alguma. - Pohn disse séria. — Sei o quanto está cansada, querida.
— Mas pelo menos eu dormi algo. Amanhã começamos a fisioterapia, ela precisará de todo o seu apoio, se dormir estará cem por cento. - Freen disse cuidadosa.
— Mas você é a fisioterapeuta, também precisará estar cem por cento. - Pohn rebateu.
— E estarei. Dormirei pela madrugada aqui enquanto ela também dorme. - ela explicou. — E caso eu não esteja cem por cento, de qualquer forma, eu não estarei sozinha, terei o acompanhamento do senhor Saint. - Pohn suspirou e olhou para a filha.
— Tem certeza? - indagou. — Digo, você já fez demais por ela e...
— Tenho. - se antecedeu em dizer, vendo Pohn lhe fitar. — Qualquer coisa, por menor que seja, você me liga. - ela disse, vendo um sorriso se abrir no rosto de Freen.
— Vou precisar do número do seu telefone. - três batidas na porta, que já estava aberta, fizeram as duas olharem na direção do som.
— Senhora Armstrong? - a voz de Saint perguntou apenas por perguntar, afinal sabia quem era a mulher.
— Pois não?
— Eu gostaria de falar com a senhora sobre a fisioterapia. - Pohn franziu o cenho.
— Já conversei com Ruppert e com Freen. Tudo já está acertado.
— Senhora, eu sei que você adora ela. - ele começou, se aproximando, falando como se a garota não estivesse ali. — Mas comigo teremos um avanço mais rápido e eficiente.
Pohn assentiu e sorriu.— Oh, fico muito feliz em saber que auxiliará Freen então. - ela disse, vendo o homem entortar a boca em desaprovação.
— Eu quis dizer que sugiro que eu seja o fisioterapeuta principal. - ele foi direto, fazendo Freen suspirar e colocar suas mãos no jaleco.
— Bem, acredito que eu não pago uma parcela astronômica por mês para este hospital para o senhor me sugerir algo, quando claramente o chefe do hospital já me certificou de que Sarocha é capaz.
— Ela é, porém...
— Ela ser capaz já é o suficiente para mim. Obrigada. - ela disse séria. — Nos vemos amanhã e, como eu disse, que bom que estará lá para auxiliar Freen.
—- Pohn, nos vemos mais tarde. - a menina disse um tanto constrangida por Saint, vendo a mulher assentir. Os olhos castanhos se direcionaram para Becky e ela sorriu ao ver a expressão serena em seu rosto. Caminhou até a garota e se inclinou, deixando um beijo em sua testa, fazendo Pohn sorrir.
Definitivamente Freen cuidaria bem de sua filha na fisioterapia, mas algo em seu interior dizia que aquele cuidado ultrapassava a barreira do profissionalismo e Pohn, o absolutamente, gostava daquilo.
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A maior shipper de FreenBecky da fic é a Pohn. Sogrinha já ama.😁
Curtam o capítulo meus tesões, beijos de luz. ✨
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Em Um Piscar de Olhos (FreenBecky)
عاطفيةRebbeca Armstrong tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o...