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POV Priscila Caliari

Estaciono meu carro em frente ao shopping e fico observando tudo atentamente, Carolyna já devia estar aqui.

Eu ainda não acredito que ela aceitou mesmo fazer de toda essa loucura. João deve ter feito algo para deixa-la muito puta.

Tirei meus óculos de sol e olhei pra frente vendo a silhueta de Carolyna vindo em direção ao carro. Ela usava um óculos rosado e o cabelo solto, uma calça jeans de lavagem clara e uma blusa rosa.

Ela entra no carro e sorri pra mim.

— Oi. - fala tirando os óculos.- Boa tarde.

Sorri de lado mordendo o canto da minha boca e a puxei grudando nossos lábios em um beijo demorado. Carol roça as unhas na minha nuca causando arrepios na minha pele.

Separei com alguns selinhos e observo seu rosto notando que a região abaixo do seus olhos estavam um pouco inchados e avermelhados.

— Você está bem? - perguntei acariciando seu rosto.

— Sim, estou ótima. - se afastou colocando o cinto. - Vamos?

— Vamos.

[...]

Abri a porta do meu antigo apartamento, de quando ainda era solteira e dei espaço para que Carolyna passasse.

Fechei a porta, e vi Carol olhar tudo atentamente. Tirei o sobretudo social que eu vestia e fui até ela.

— Gostou?

— É bem aconchegante. - foi até a janela e se debruçou. - Você não quis vender ou alugar ele?

— Não. Foi a minha primeira conquista com o meu próprio dinheiro. - dei de ombros. - É pequeno. Só tem um quarto, cozinha, banheiro pequeno e bom, a sala e a cozinha como você pode ver...

— Mas é um lindo flete, Priscila. - elogiou sorrindo. - Eu gostei dele.

— Que bom, porque esse vai ser o nosso lugar. - andei em sua direção. - E me chama de Pri. 

Puxei a mesma pela cintura e a trouxe pra perto de mim. Carol entrelaçou os braços em meu pescoço, afasto seus cabelos para o lado e aspiro seu perfume doce.

— Tem certeza de que está bem? - perguntei com a voz abafada.

— Sim, Pri. - segurou meu queixo fixando seu olhar no meu. - Que horas você tem que voltar para empresa?

— Eu não tenho nada importante para fazer o resto do dia, e você?

— Posso voltar a hora que eu quiser. - desceu o olhar pra minha boca.

— Então temos tempo o suficiente para aproveitar.

Seguro seu rosto e grudo nossos lábios com urgência. Carolyna aperta minha cintura enquanto eu a levo até a parede, onde prenso seu corpo causando impacto.

Dou impulso em seu quadril e ela entrelaça as pernas em minha cintura. Desço meus lábios até o seu pescoço indo até o decote da sua blusa.

Afasto seu decote e noto que ela está sem sutiã, abocanho seu seio que já estava rígido pelo efeito do seu corpo. 

Ainda em meus braços, levo ela até o quarto, a deito na cama e tiro nossos sapatos.

Ela adiantou o processo tirando a sua calça e jogou em qualquer canto no chão. Carolyna fica de joelhos na cama, de frente pra mim, e passa a desabotoar minha camisa social.

Suas mãos pequenas e delicadas tiram a minha camisa, em seguida meu sutiã e passa as unhas pelo meu abdômen.

Ela fica um tempo admirando meus seios e passam a suga-los assim como eu fiz com os dela.

Ficamos um tempo nessa brincadeira até eu perceber que ela estava apenas de calcinha e eu com meu short de compressão.

Fiz questão de mudar isso quando tirei meu short e o olhar de Carol voltaram para o meu membro completamente duro.

Ela me chamou com o olhar, e eu me aproximei. A morena segura a base do meu pênis e passa a masturbar devagar enquanto me olhava.

— Puta merda! - sussurrei sentindo meu membro pulsar.

— Fica em pé. - pediu.

Faço o que ela pediu, Carol saiu da cama e se ajoelha na minha frente. Foquei meu olhar nela justamente no momento em que sua boca engole meu pau por inteiro.

Puta que pariu.

Minha cabeça tomba pra trás, enrosco minha mão em seus cabelos ajudando-a com os movimentos.

— Cachorra! - falei ao sentir meu pau alcançar sua garganta.

Carol aumenta o ritmo, sua língua volta a chupar somente a cabeça do meu membro limpando todo o meu ritmo.

— Fode. - pediu.

Suas unhas cravaram na minha coxa e eu comecei a fazer movimentos de vai e vem rápidos na sua boca.

Ela volta a me olhar com cara de puta inocente.

Não aguentei e transferi um leve tapa na sua cara, a puxei pra cima a jogando na cama e rasguei sua calcinha penetrando forte.

— Ahh Caliari!

— Pede. - minha voz saiu rouca.

— Me come por favor. - falou com a voz manhosa.

Nossos corpos se chocavam de uma forma tão agressivo que chegava a fazer barulho, nosso suor se mesclavam e o cheiro de sexo no meu quarto se fazia presente.

Comecei a estocar em diferentes ritmos fazendo a morena gemer. Eu só queria que ela gozasse, quero ouvir ela gritar meu nome, implorar por mim.

— Geme pra mim, Carolyna!

Ela solta um gemido rouco e eu a viro de quatro. Me posicionei por trás dela e voltei a me enterrar forte, mas dessa vez, levei meu dedo até o seu clitóris estimulando.

— Pri...

— Você é a minha puta, Carol. - falei carregada pelo prazer. - Minha...

Em minha última estocada ela gritou meu nome alto e se desmanchou ainda dentro de mim, suas paredes internada apertaram meu pau e isso foi o suficiente para me fazer gozar também.

Ficamos ali, olhando uma para outra recuperando o fôlego. O nosso fôlego.

Como pode ser tão linda mesmo suada, vermelha e descabelada?

— O que foi? - pergunta notando meu olhar.

— Nada. - disfarçei.

Uni nossos lábios e a enlacei com meus braços. Volto a me movimentar arrancado gemidos baixos de Carolyna, eu podia sentir o quão molhada ela estava.

Eu a queria mais uma vez.

Traição - G!POnde histórias criam vida. Descubra agora