Desafios de uma paixão

O jantar

Assim que chegamos em casa, nos sentamos no sofá e começamos a beber um pouco de vinho, conversamos a tarde inteira e parecia que eramos amigas desde a infância ,ela me contou dos seus passeios pelos Estados Unidos e de como era bom estudar la e de seus namoros , mais quando entrei em detalhes ela mudou de assunto e não me respondeu. As horas passaram tao rápido que quando eu me dei conta já eram sete da noite e logo Lorenzo estaria em casa e provavelmente cheio de fome apos passar o dia todo no hospital, eu sempre falava para ele levar algo e esquentar na sala dos médicos mais ele nunca me ouvia e acabava comendo alguma bobagem na lanchonete. Então eu e Maitê levantamos e fomos para a cozinha. Eu resolvi fazer uma espaguete e carne assada que era o prato favorito do meu lindo marido . Maitê me ajudou a colocar a mesa eu estava terminando de cortar os temperos para a carne quando me distrai e cortei o dedo.

- aaae que droga, falei pegando um pano e colocando sobre o dedo para não sujar tudo de sangue. Maitê largou as coisas que tinha em sua mão e foi até mim

-deixa eu ver isso

ela pegou meu dedo e o colocou em sua boca chupando o mesmo lentamente ate o sangue parar de escorrer. Eu a observei fazer aquilo e ela parecia tao sensual e habilidosa que me fez pensar em como seria aquela boca pelo meu pescoço, meu queixo...

- Pronto agora só por um curativo

eu fui tirada do meu devaneio por ela e fiquei vermelha por ter tido tal pensamento.

Quando o espaguete ficou pronto, fiz um molho coloquei por cima, nos estávamos terminando de arrumar tudo quando Lorenzo chegou em casa com dois buques de flores um de rosas vermelhas e outro de tulipas minhas flores favoritas, sorri e fui ao encontro dele o abraçando apertado , ele me entregou as flores me dando um beijo delicado nos lábios e foi ate sua irma a abraçando com carinho e bagunçando o cabelo dela, eu achei fofo e sorri.

- você chegou bem na hora nos acabamos de terminar o jantar, sua irma me ajudou muito

- meu deus que perigo você na cozinha Maitê

- cale a boca Lorenzo eu sou ótima na cozinha.

- e verdade ela cortou os temperos melhor do que eu , falei mostrando meu dedo com o band-aid para Lorenzo.

ele veio até mim e deu um beijo no meu dedo machucado e me abraçou.

- bom vamos jantar ? eu estou faminto

- claro vamos sim eu também estou com fome. Maitê saiu na nossa frente entrando na sala de jantar e Lorenzo me abraçou sussurrando em meu ouvido : - a minha sobremesa vai ser você mais tarde na nossa cama.

Meu deus meu corpo tremeu inteiro ao ouvir aquelas palavras e eu dei um pequeno empurrão em Lorenzo com medo que Maitê pudesse ter ouvido.

Nos jantamos em um clima muito agradável, rimos bastante eu principalmente a cada implicância dos dois irmãos.

- gente olha só a hora melhor eu ir papai e mamãe devem estar loucos comigo porque passei o dia na rua, mais eles tem que se acostumar eu logo vou achar um apartamento para mim , porque não tem como conviver com aqueles dois o dia inteiro .

-você tem razão aqueles dois estão muito difíceis de aguentar, porque você não vem ficar aqui com a gente até achar um apartamento , nos quase não ficamos em casa por causa da clinica e quando estamos normalmente estamos dormindo.

- Não mano não quero atrapalhar vocês , vocês casaram tem pouco tempo e ...

- capaz Maitê você não vai atrapalhar. eu disse para ela

- bom então eu vou aceitar.

-amanha você já pode vir se quiser eu vou estar em casa durante a manha , tenho que passar na clinica só a tarde pois tenho uma paciente mais logo estarei de volta e posso te ajudar a guardar suas coisas. ela me olhava com entusiasmo e concordou comigo.

A gente se levantou e levamos ela ate a porta nos despedimos e fomos limpar a cozinha

- meu amor você deve estar cansado vai deitar eu arrumo isso aqui e já subo

- não meu amor eu te ajudo e vamos deitar juntos.

nos dois limpamos a cozinha entre beijos, risadas e provocações e quando subimos para o quarto eu estava somente de calcinha, nossa noite foi quente e quando eram umas quatro da manha nos abraçamos e dormimos entrelaçados um no outro.