Capitulo 11

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– Anda, Isabela

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– Anda, Isabela. Me ajuda a te ajudar - Falei com ela que nem me deu bola

– Vou te ajudar com ela. Cê não vai conseguir levar ela sozinha - Gustavo disse saindo do carro pra me ajudar com a bêbada

– Obrigada. Nesse estado que ela tá não vou mesmo - Eu falei

– Ela é maior que você. Tem nem como conseguir com ela - Falou

Eu peguei ela de um lado e o Gustavo de outro e fomos indo em direção a porta da minha casa

– Não sei se te agradeço ou desço a porrada por me chamar de pequena - Falei e ele riu

– Não te chamei de pequena, eu disse que ela é maior que você - Ele falou

Coloquei o meu dedo e a porta abriu com a minha digital.

– E tem diferença? - Perguntei me referindo ao que ele disse

– Pô, nem sei - Ele disse e eu ri

– Tem que subir essa escada? - Ele perguntou

– Que nada. Deixa ela aqui no sofá mesmo, não mandei beber igual uma condenada - Falei e ele fez o que eu disse

– Caralho, você é bem sem paciência mesmo - Ele disse e eu revirei os olhos

– Se eu voltasse nesse estado de bêbada acho que o meu pai me deserdava - Eu disse e ele riu

– Eu acho que não tem problema beber assim, ainda mais que ela estava com amigos - Ele falou opinando

– Na verdade ela sumiu e ficou com o outro pessoal, depois eu e a Ísis que fomos ficar junto deles - Eu expliquei

– Então vocês conhecem o pessoal, pra estar junto - Ele afirmou

– Só de festa. Eu não confio nem na minha sombra, quem dirá neles - Eu falei e ele assentiu

– E tá certa - Ele disse e eu assenti

– O meu pai me criou em uma bolha, mas ao mesmo tempo me deixou atenta a esse mundo lá fora. Nem sempre o Vitor tá por perto, quer dizer, em festa nunca tá, então eu prefiro controlar na bebida pra não passar do ponto e acontecer algo ruim comigo - Eu disse

– É uma merda essa questão de ser mulher. Tem muito homem que se aproveita das minas bêbadas - Ele disse

– Essa era a maior preocupação do meu pai quando eu comecei a sair - Eu disse

– Preciso ir embora. Já te ajudei com ela - Ele disse me olhando

– Obrigada. Estou te devendo essa - Falei

– Vou anotar no meu caderninho de cobrança - Ele disse e eu ri

– Valeu por hoje - Eu agradeci

– Boa noite, Anto - Ele disse e deu um beijo na minha testa

– Boa noite. Se cuida no trânsito - Eu disse e ele assentiu

Ele buzinou e saiu com o carro. Eu entrei em casa fechando a porta e subindo pro meu quarto.

[...]

– Bom dia pai e mãe - Falei dando um beijo na bochecha deles

– Boa tarde né meu amor - Disse a minha mãe

– Que horas são? - Perguntei

– É 13h - Ela respondeu

– E a Isa? Passei pela sala e não vi ela - Eu disse

– O teu pai levou ela pro quarto de hóspedes - A minha mãe falou

– Essa menina bebeu o que pra ficar nesse estado? É até perigoso - Ele falou

– A Isa exagerou mesmo, mas a Ísis ficou atenta, até mais do que eu - Eu falei

– A responsabilidade é de cada um, mas jamais deixa ela sozinha em uma festa, Antonella. Imagina você na situação dela - A minha mãe falou

– Eu me irrito com gente bêbada? Me irrito, por isso que eu deixei ela no sofá. O Gustavo me ajudou a trazer ela até aqui dentro - Eu falei

– Eu escutei vocês - O meu pai falou e eu fiquei surpresa

– Credo, que ouvido bom - Eu falei

– Tem que ser né. Sempre ligado em tudo ao redor - Falou me olhando e eu dei de ombros

– E o Vitor, hein? Inferno de garoto - A minha mãe falou e eu ri do jeito dela

– Deve tá com qualquer uma - Eu falei dando de ombros

– Eu vou xingar esse filho da puta se ele me der um neto - O meu pai falou

– Pois eu não ficaria surpresa. Fica transando com qualquer uma achando que vai receber flores - Eu falei

– O problema não é transar, é transar sem proteção - A minha mãe falou

– E quem garante que ele usa? Bebe igual um condenado, deve nem lembrar na hora - Eu falei plantando uma sementinha

– Não coloca coisa na minha cabeça, Antonella. Almoça aí a tua comida, tá maravilhosa, ó - O meu pai disse e eu gargalhei

– Antonella - Os dois falaram juntos

– Desculpa - Eu falei

Resolvi almoçar quieta e não infernizar os meus pais com a minha discórdia.


Resolvi almoçar quieta e não infernizar os meus pais com a minha discórdia

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