Antonella é estudante de Medicina e tem uma base familiar muito boa. Ela sempre recebeu carinho, amor e proteção. Dona de uma personalidade forte, é decidida no que quer e está totalmente fechada para o amor, nem busca por isso.
Do outro lado, Gusta...
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Eu já estava rindo das maluquices dos meus amigos enquanto eles dançavam junto com os meus pais.
Já tínhamos comido a carne e estava maravilhosa. Agora é só curtição.
Era legal demais essa relação dos meus amigos e dos meus pais. Sempre que tinha churrasco aqui era isso, resenha pura e muita diversão.
– Os meus futuros sogros são maneiros demais - Matheus chegou sentando ao meu lado
– Desencana, Matheus - Falei
– Pô, você sempre gostou das minhas brincadeiras. Não estou te entendendo - Ele falou me olhando
– Acontece que dependendo a brincadeira passa totalmente do ponto - Falei e dei um gole na minha bebida
– Se você se sentir incomodada pode falar que eu paro - Ele disse
– E adianta algo? Eu falo e você segue - Falei
– Cê tá assim por causa do cara? - Ele perguntou
– Não sei de que cara você está falando, mas respondendo a sua pergunta, eu digo que eu estou assim por mim mesma - Falei sem paciência
– Ah, por favor, Antonella. Lógico que você sabe de quem eu estou falando. Foi só o Gustavo chegar que você mudou completamente - Ele falou
– Matheus, você só pode estar maluco porque não é possível. Já faz um tempo que o Gustavo tá aqui e eu fui me aproximar dele depois do que eu passei. Não viaja - Falei
– Ah, claro. Ele deu uma de super herói e te salvou, aí você se apaixonou - Ele falou
– Ele não deu uma de super herói, ele apenas é um cara bacana que não força nada comigo e talvez estejamos construindo uma amizade - Falei
– E eu forço? - Perguntou
– Isso você deveria saber, Matheus. Me conhece há tanto tempo e ao mesmo tempo não sabe nada sobre mim. Sabe que eu odeio garoto que não sabe conversar sem dar em cima e parece que nós dois, depois que a gente ficou, é só isso - Falei
– Se você me desse uma abertura a gente poderia ser mais próximos - Ele falou
– Pra quê? Pra você só falar que quer me beijar, ou que os meus pais são os seus futuros sogros? Desculpa, mas me dá um tempo - Falei terminando de beber a minha bebida
Churrasco rolando, bebida, música, resenha e eu tendo que ter essa conversa chata com um chato.
– Se você me desse abertura eu mudava o meu jeito com você, sei lá - Falou
– Se você precisa mudar pra se adequar a algo é porque você não se encaixa naquilo - Falei
– Que belo tapa na cara eu tomei - Ele falou
– Eu gosto de você, Matheus. Como amigo mas eu gosto. Acho que a nossa relação de amizade junto com o pessoal é boa, não tem necessidade de forçar algo ou estragar. Pensa nisso - Falei e fui saindo de perto dele
Me deu vontade de fazer xixi então preferi ir no banheiro do meu quarto do que o que tem na área da churrasqueira.
Depois que fiz o meu xixi, lavei as mãos e dei uma ajeitada no cabelo, abri a porta e quando ia sair, fui colocada novamente pra dentro.
– Caralho, que susto - Falei com a mão no peito
– Desculpa, gatinha, mas não ia perder a oportunidade - Gustavo falou e eu ri
– E resolveu vir atrás de mim no banheiro? - Perguntei entrelaçando os meus braços ao redor do seu corpo
– É o que parece - Ele disse dando de ombros e olhando pra minha boca
– E tá perdendo tempo por quê? - Perguntei direta
– Achei que cê ia provocar mais - Ele falou passando a mão no meu rosto
– Se você quiser... - Antes de terminar de falar fui interrompida com ele grudando os nossos lábios
O nosso beijo era lento e bem gostosinho. As nossas línguas estavam em perfeita sincronia e o beijo encaixou perfeitamente.
O meu lado diabinha ativou e eu rocei o meu corpo no pau dele que já ganha vida. Foi automático pro Gustavo descer uma das suas mãos até a minha bunda e apertá-la.
Quando nos faltou o ar, fomos desgrudando as nossas bocas e ele foi parando o beijo com selinhos.
– Caralho, gostosa - Ele falou rouco
Chorei. Não disse por onde.
– Lindo - Falei e dei um selinho nele que sorriu
– Por que a gente não fez isso antes, hein? - Ele perguntou me olhando
– Não sei, mas vem cá - Falei e puxei a boca dele novamente e grudei na minha
Com um homem desses eu não ia mais perder tempo. Não sei ao certo quanto tempo ficamos nos beijando, só sei que estava tudo muito bom.
– ANTONELLA - Escutei a voz do meu pai gritando comigo, do outro lado da porta, e batidas nela
Caralho, me ferrei.
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