Capítulo 37

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– Toda gata, filha - A minha mãe falou comigo, assim que entrou no meu quarto

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– Toda gata, filha - A minha mãe falou comigo, assim que entrou no meu quarto

– Bem básica mesmo - Respondi

– E mesmo básica você fica maravilhosa - Ela disse e eu sorri

– Falei a verdade para o papai. Não aguentava mais esconder sobre o Gustavo e hoje marcamos de sair, não queria mentir mais uma vez - Eu disse explicando

– O seu pai me disse tudo, meu amor. Fico feliz com a tua decisão de abrir o jogo - Ela falou

– O Gustavo contou antes, na verdade - Eu falei e ela assentiu

– O seu pai ficou tranquilo por isso. Ele gostou da atitude do Gustavo de não jogar essa responsabilidade pra cima de você, por mais que não tenham nada ele mostrou te respeitar - Ela disse

– Eu achei ele corajoso, isso sim - Falei e ela riu

– Os surtos do teu pai diminuíram porque ele já sabia e eu acalmava a fera - Ela falou

– Até o Vitor tá de boa. Me sinto tão leve e feliz, porque eu odiava o quanto eu era sufocada pelos dois - Eu falei

– Já era hora de eles te enxergarem como uma verdadeira mulher e perceberem que você cresceu. No fundo é só ciúmes de te ver trilhando o teu próprio caminho - Ela falou

– Você sempre ficou do meu lado, brigava e me defendia, independente de tudo - Eu disse e ela sorriu

– Eu te via em mim e não achava justo o que os dois faziam com você, tinha que me impor também porque você é a minha filha - Ela falou

– Mas graças a Deus essa fase já passou e agora vai ser tudo diferente - Falei

– Graças a Deus mesmo, meu amor. Agora vai ser tudo tranquilo - Ela disse e antes de eu respondê-la vi que o meu celular notificou

Era mensagem do Gustavo avisando que tinha chegado aqui e me esperava. Eu tinha deixado liberada a entrada dele no condomínio.

– O Gustavo tá me esperando aqui na frente de casa - Falei

– Vai encontrar ele, então - Ela falou

– Antes eu vou tirar foto. Estou muito gata pra não registrar esse momento - Eu falei e ela riu

– O ego lá nas alturas - Ela disse e me observava enquanto eu tirava as minhas fotinhas

– Volta pra casa, né? - O meu pai me perguntou

Ele estava na sala junto ao Vitor.

– Volto - Falei

– Ótimo - Resmungou me fazendo revirar os olhos

– Se não voltar manda uma mensagem avisando - A minha mãe disse e eu concordei

– Óbvio que ela vai voltar - O meu pai disse

– Para de ser antiquado, Maurício - A minha mãe falou

– É, pai. Até porque se forem transar não se transa só dormindo na casa do outro - O Vitor disse e eu fiquei vermelha

Os papos. Eu mereço!

– Vitor, não me estressa, caralho - O meu pai falou pra ele

– Depois dessa eu vou até embora. Gustavo já tá me esperando há alguns minutos - Falei

– Por que ele não entrou? - O meu pai perguntou

– Ele tem amor a vida, né, pai?! - Vitor falou e eu ri

– Nada a ver - O meu pai disse

– Enfim, vou lá. Amo vocês - Falei e me despedi deles

Sai na frente de casa e abri a porta do carro, entrando nele e me deparando com aquele homem lindo.

– Oi, Gusta - Falei

– Oi, gata - Falou e me puxou me dando um selinho

Eu amo selinho. Sei lá, acho carinhoso e pelo jeito ele gosta também já que sempre me cumprimenta assim desde que a gente começou a ficar.

O que não faz muito tempo, mas abafa.

– Vamos aonde? - Perguntei para ele

– Vamos dar uma volta no shopping. Se quiser pode ver algum filme no cinema ou pensei em comer algo no shopping e depois ir no parque que tem perto dele. Lá é bonito essa hora - Ele disse prestando atenção no trânsito

– Por mim a gente pode comer algo no shopping e depois passear pelo parque - Falei e ele concordou

– Perfeito. Depois de você quiser terminar a noite na minha casa tamo aí né - Ele disse e eu ri

– Amanhã a gente acorda cedo - Falei

– Ué, cê que tá pensando besteira. Ir pra lá dormir e só - Ele disse

– Aiai, Gustavo, acredito em você - Eu falei

– Mas é sério, linda. Quando quiser dormir lá, sem maldade alguma, pode dormir - Ele falou

– Beleza, mas hoje eu falei para os meus pais que eu voltava pra casa - Eu disse

– É, melhor voltar. Não dá pra desafiar tanto o teu pai e o teu irmão - Ele falou e eu gargalhei

– Eles estão super tranquilos. O que eu acho estranho, mas fico feliz - Eu falei

– Melhor pra nós. Dá pra gente ficar junto em paz - Ele falou e eu concordei

Fomos conversando durante o caminho.


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