Antonella é estudante de Medicina e tem uma base familiar muito boa. Ela sempre recebeu carinho, amor e proteção. Dona de uma personalidade forte, é decidida no que quer e está totalmente fechada para o amor, nem busca por isso.
Do outro lado, Gusta...
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– Está entregue, linda - Gustavo falou comigo após estacionar em frente a minha casa no condomínio
– Dorme aqui, lindo - Pedi
– Tá maluca? Tu nem falou com o teu pai - Ele disse me olhando
– Eu já deixei uma mensagem pra ele falando que você ia dormir aqui - Eu expliquei
– Cara, se eu morrer a culpa vai ser toda tua - Ele disse e eu ri
– Não morre, não. O meu pai gosta de ti - Falei e dei um selinho nele, descendo do carro em seguida
Esperei o Gustavo dar a volta no carro, ligar o alarme e fomos em direção a porta da minha casa para entrar.
Passamos pela sala e fomos subindo pro meu quarto.
– Eu nem trouxe roupa pra dormir - Falou
– Para de reclamar um pouco. Eu vou no quarto do Vitor ver algo pra ti vestir - Falei e fui fazer o que havia dito
O meu irmão que me desculpe pela invasão de privacidade no quarto dele, mas é necessária pro reclamão parar de reclamar.
Dei uma bermuda e uma blusa pra ele vestir.
– Valeu, gata - Ele falou e tirou ali mesmo a outra bermuda que vestia, ficando de cueca na minha frente
Eu tô sem palavras. O volume marcado ali... Se controla, Antonella. Foco.
– De nada - Respondi
Ele agora tirou a blusa que vestia, deixando aquele corpo malhado à mostra.
– Baba mais que tá pouco - Ele falou me olhando com um ar de riso
– Se ache menos, Gustavo - Falei e ia sair pra ir pro meu closet, mas ele me puxou
– Eu sei que eu sou gostoso. Tu é uma gostosa e eu babo em ti - Ele falou
– Eu amo a forma que tu eleva a minha autoestima - Falei com os meus braços ao redor do corpo dele
– Eu amo te elogiar - Me deu um selinho e aprofundou para um beijo que já começou cheio de vontade
As nossas línguas brigavam por espaço, ele apertava a região da minha nuca e desceu a outra mão pra minha bunda, dando um aperto forte e me fazendo soltar um gemido.
O nosso beijo estava com muito desejo de ambas as partes e não era lento, era rápido.
Desgrudamos as nossas bocas rapidamente e voltamos a nos beijar, mas dessa vez o Gustavo me guiou pra minha cama, me deitando nela e ficando por cima de mim enquanto me beijava.
A mão dele estava agarrando a lateral do meu rosto e a outra estava apertando a minha coxa.
Eu arranhava o seu abdômen por baixo da camisa que ele usava. Aquela barra da cueca aparecendo era uma perdição pra mim, além de eu sentir o quanto ele estava excitado.
Eu não estava diferente. Sentia a minha calcinha molhando e sensações diferentes no meu corpo. Algo que eu nunca tinha sentido tão intensamente, não até começar a ficar com o Gustavo.
Quando ele ia tirar o vestido que eu estava usando, eu resolvi parar e ele entendeu.
– Desculpa. Eu travo - Falei com vergonha
– Não tem porque se desculpar, linda. Eu que passei do limite. Já disse que vou esperar o teu tempo sem forçar nada - Falou e me deu um selinho, saindo de cima de mim e me levantando da cama
– Eu vou tomar um banho - Falei
– Já até tinha colocado a roupa, mas vou tomar um também. Preciso acalmar quem acordou mesmo - Falou e eu senti as minhas bochechas ficando vermelhas quando eu entendi do que se tratava
Virei de costas e fui na direção do meu banheiro, escutando ele rindo.
Entrei no banheiro e fechei a porta. Liguei o chuveiro no morno. Preciso me acalmar também, mais um pouco eu teria dado pra ele ali no meu quarto mesmo.
Socorro.
[...]
Quando eu sai do banheiro e voltei pro meu quarto, Gustavo estava deitado na cama, sem camisa, e mexendo no celular.
Isso é uma prova de resistência pra aguentar? Só pode.
Quando ele notou a minha presença, desligou o celular largando ele e me chamando pra deitar.
– Cheirosa - Ele disse cheirando o meu pescoço
– Você também, lindo - Falei e dei um selinho nele
– Primeira vez dormindo contigo. Não vou te soltar - Ele falou
– Eu nem quero que você me solte - Olhei pra ele que sorriu
– Vou dormir agarrada no mais lindo de todos - Falei
– E eu na mais gostosa do mundo - Falou e me puxou pra um beijo
– Boa noite, gato - Falei pra ele após termos parado o beijo
– Boa noite linda - Falou
Eu virei de costas e ele me agarrou me abraçando e fechando uma concha. É, quebrei a regra de não dormir com ficante.
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