Antonella é estudante de Medicina e tem uma base familiar muito boa. Ela sempre recebeu carinho, amor e proteção. Dona de uma personalidade forte, é decidida no que quer e está totalmente fechada para o amor, nem busca por isso.
Do outro lado, Gusta...
(Esse capítulo contém um assunto que pode ser gatilho para alguém que já tenha passado por uma situação parecida. Cuidado).
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A gente chegou na sala e se deparou com uma prova surpresa. Vou tomar no cu de várias maneiras diferentes.
Olhei pra Ísis e ela estava com o mesmo olhar de: fudeu!
E eu ri. Ri de nervoso, mas ri.
– Você pelo menos estuda. Eu sou uma vagabunda que chega em casa e esquece que é universitária - Ísis falou baixinho
– Mesmo assim. É prova surpresa, dá medo por não estar preparada psicologicamente - Falei
– Antonella e Ísis, se não pararem de conversa eu vou retirar a prova das duas - O professor falou e nós ficamos quietas
Fui lendo atentamente cada questão da prova, cada resposta, tudo. E lembrando do que eu estudava em casa.
Me perdi um pouco no horário e quando notei era a última da sala.
– Está difícil? - O professor perguntou se levantando da sua cadeira e vindo para perto de mim
– Estou na última questão - Respondi simples
– Se quiser uma ajudinha eu te dou a resposta e você me dá outra coisinha - Ele disse e notei a malícia na voz
– O quê? - Eu perguntei sem acreditar
Não acredito que eu estou sendo assediada.
– Você entendeu muito bem o que eu disse, mas uma proposta melhor, transa comigo e eu te dou 10 em tudo. Você é bem gostosinha - Ele falou tocando no meu rosto e eu afastei a sua mão
– Não encosta em mim - Eu falei rude e levantando da minha cadeira pra me afastar
– É das bravinhas que eu gosto - Ele disse novamente e me pegou pelo braço, tocando o meu rosto
Só que dessa vez forçou pra me beijar e eu só atinei em jogar a classe nele, que caiu no chão e eu rapidamente peguei minha bolsa e saí correndo da sala.
Eu sai totalmente desnorteada, desci correndo as escadas do meu prédio até que me bati em alguém.
– Desculpa - Falei com a voz baixa por conta do choro
– Hey, tá bem? - Gustavo me perguntou e eu desmanchei
– Não - Respondi chorando e ele me puxou pra um abraço
