Capítulo 142

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Alguns meses depois

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Alguns meses depois

Hoje era dia dos pais. Dia do meu herói. Do primeiro homem que desde sempre me tratou como uma verdadeira princesa.

O meu plano era acordar antes do meu pai e já entregar o meu presente a ele e por um milagre divino eu consegui isso.

Não sei como, pois o meu pai não acorda cedo, ele acorda de madrugada mesmo. Nunca vi alguém amar tanto assim levantar cedão.

– Vem antes que ele acorde - A minha mãe falou baixinho e me deu passagem para entrar no quarto deles

– Feliz dia dos pais pro melhor pai do mundo. Acorda, bom dia - Falei me jogando em cima dele que resmungou

– Bom dia, meu amor - Ele falou e me abraçou

– Obrigada por tudo que você sempre fez por mim e por me ensinar que eu não devo aceitar menos do que eu mereço e recebo de você. Te amo do tamanho do mundo - Falei e dei um beijo na bochecha dele, que sorriu

– Te amo, minha princesa. Você é tudo pra mim, o meu orgulho. Amo ver a tua evolução na vida e vou sempre estar aqui por você - Falou e foi a minha vez de sorrir

– Comprei o seu presente e espero que você goste - Falei entregando pra ele

– Óbvio que eu vou gostar. Não preciso nem ver pra saber disso - Ele falou

– Tá lindo o momento de você, mas vamos agilizar aí pra gente tomar café juntos como a família linda que somos - A minha mãe falou

– Vou deixar o papai se arrumar. Espero vocês lá embaixo, não demorem e não me traumatizem, por favor - Falei e eles riram

– A gente já vai - A minha mãe respondeu e eu concordei saindo do quarto

Primeiro fui pegar o meu celular no meu quarto e em seguida desci indo para a cozinha.

Percebi que a minha mãe já tinha preparado o café da manhã. A mesa estava linda. Ela arrasou demais.

Me sentei à mesa para esperar os pombinhos e peguei o meu celular para mexer. Fiquei uns minutos de olho Instagram, tinha que lembrar depois em fazer um post para o meu pai.

Logo a campainha tocou e eu revirei os olhos. Me levantei e fui indo até a sala para atender.

– Não acredito que é você. Por que não entrou? Você tem a digital - Falei assim que abri a porta

– Bom dia. Não coloquei porque eu queria ver a reclamona vindo abrir. Caiu as mãos? - Ele perguntou implicando

– Sim, Vitor, caiu. Tá ali no chão as minhas mãos, ó - Falei apontando e ele riu

– Chata. Saudade de implicar contigo - Ele falou me abraçando

– Saudade. Você some e me abandona - Falei fazendo drama

– A rotina é corrida, mas a gente sempre tá se vendo na faculdade - Ele falou assim que nos soltamos do abraço

– Agora a gente tá de férias - Falei óbvia e ele deu de ombros rindo

– Cadê o pai? Vim tomar café com ele, vou passar o dia todo aqui - Falou me seguindo para a cozinha

– Vou ter mesmo que te aguentar? - Perguntei e ele revirou os olhos

– Vai, o dia todinho - Ele falou

– E a Ísis? - Perguntei

– Vai passar com o pai dela - Ele falou

– Imaginei, mas perguntei igual - Falei

– E o pau no cu do teu namorado? - Perguntou

– Não fala assim dele seu resto de aborto - Eu falei

– Credo, quanto amor, irmã - Ele falou irônico

– Ele vai vir pra cá depois - Eu falei

– Achei que ele ia pra São Paulo passar com o tio dele - Vitor disse

– Também achei, mas ele disse que o papai convidou ele pra passar aqui - Expliquei

– Papai e ele se dão bem mesmo, acho ótimo - Vitor falou e eu concordei

– Olha quem apareceu, lembrou que tem pai - O meu pai falou chegando na cozinha

– Cara, eu sou tão maltratado nessa família - Vitor falou

– Para de drama, Vitor - A minha mãe falou revirando os olhos e vindo se sentar

Ele e o meu pai ficaram trocando palavras, o Vitor entregou o presente dele e toda aquela cena.

– Já podemos tomar café? Estou com fome - Falei

– Esfomeada - O meu pai falou

– Podemos - A minha mãe respondeu

Ela não precisou nem falar duas vezes, já fui me servindo.

– Tá passando fome, garota? - O meu pai perguntou pra implicar

– Eu estava esperando o princeso resolver vir tomar café e não toquei em nada da mesa - Falei

– O autocontrole. Se fosse o Vitor... - O meu pai falou deixando no ar

– Caralho, eu não venho mais, hein - Vitor falou e rimos

O nosso café foi assim: em família e com as risadas garantidas. Como era há algum tempo.

Saudade daquela época, mas é a vida, cada um segue o seu caminho.



Saudade daquela época, mas é a vida, cada um segue o seu caminho

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