Capítulo 3

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-Feyre você tem certeza que o Lucien falou a verdade desse Suriel?

-Não! E bem provável que ele mentiu.-falou ela na maior naturalidade- Mas que opção nos tem, essa è a nossa única esperança.

-Sim, é verdade, até que o Lucien e legal. Acho que ele não iria mentir.

-Eu acho que ele superestima nossas habilidades. Mas agora vamos ficar quietas se não esse suriel vai nos ouvir e iremos ter vindo aqui atoa.

Fiquei quieta, me ajeitei na árvore que estávamos, nossa como era desconfortável e tou com fome, feyre essa chata nem deixou eu comer direito, mas acho melhor eu comer esse queijo vai fazer menos barulho que a maça.

Montamos aquelas armadilhas tão cuidadosamente, fazendo parecer que as galinhas foram longe demais e quebraram o próprio pescoço enquanto tentava se liberta de um galho caído.

Houve, então, um estalo um farfalhar e um grito oco e maligno que fez meus ossos se estremecer. Outro grito enfurecido cortou a floresta, e nossas armadilhas rangeram ao segurarem.

Olhei para feyre e seu olhar já dizia tudo com o tempo na floresta caçando aprendemos a conversa um pouco pelo o olhar e aquele olhar dela já dizia para irmos encontrar o Suriel.

Não sabia o que esperar conforme entrava no círculo de árvores brancas-altas e retas como mastro-, mas não seria a figura alta e magra, vestido uma túnica surrada. As costas curvadas do Suriel estavam voltadas para mim; eu conseguia contar os nódulos de sua coluna despontando pelo tecido fino. Braços cinzentos, magricelas e cobertos de feridas puxavam a armadilha com unhas amareladas e quebradas.

Algo dentro de mim gritava para eu correr, corra e não olhe para traz.

Mas mantive a flecha armada.

-Você è um Suriel?-Perguntei engulindo o medo, olhando aqueles olhos brancos, branco da morte.

O feérico soltou a corda, e os dedos muito longos estalaram enquanto ele nós avaliava.

-Humanas- disse o feérico, a voz ao mesmo tempo única e múltipla, velha e jovem linda e grotesca. Meu estômago se revirou- Montaram essa armadilha inteligente e maliciosa para mim?

-Você é um Suriel- perguntei de novo.

-Sou, de fato- Clique, clique, clique soaram os dedos dele estalando, um para cada palavra.

-Então, essa armadilha era para você-Consegui dizer. Meu corpo queria correr, correr e não parar.

- Não vejo mulheres humanas há uma era. Chegue mais perto para eu poder olhar minha caçadora.

Não fiz tal coisa, olhei para feyre ela permanecia com a flecha apontada para o Suriel ela também nem se moveu não tirava o olhar daquela criatura.

O feérico soltou uma gargalhada rouca e terrível.

- E qual de meus confrades entregou meus segredos a vocês?

-Nenhum deles. Nossa mãe nós contou histórias.- feyre não falou nada, aproxima coisa vai ser ela que vai falar, já tou ficando sem voz...

- Mentiras... Posso sentir o cheiro das mentiras em seu hálito.- O feérico fungou de novo, os dedos estalando. Ele inclinou a cabeça para o lado, num movimento aleatório e ágil, o véu escuro seguindo.- O que duas fêmeas humanas e irmãs iria querer com um Suriel?

Olhei para feyre querendo dizer que não iria responder, não tinha medo de muita coisa mas aquela coisa me dava arrepios. E feyre pareceu entender que disse dessa vez.

- Diga você- respondeu feyre baixo.

A criatura olhou para feyre e a analisou, acho que um pouco surpresa talvez já que era eu quem tava falando com ela. Então a criatura soltou outra risada baixa.

Corte de Fogo E SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora