Demorou alguns segundos até eu perseber que a criatura estava morta, Feyre e eu passamos pela minhoca, conseguimos, conseguimos passar pela primeira tarefa, subimos o fosso devagar, e eu ainda segurava a espada de osso na mão.
Silenciosamente, voltamos aos tropeços pelo labirinto; meu braço esquerdo latejava, olhei para ele e tinha um corte imenso no ante braço. Olhei para feyre ela parecia ter machucado também mas o braço direito dela.
Olhei para Amarantha com ódio, e depois me virei para olhar meu dragão, que rugia e tentava chegar até min, mas estava com uma corrente no seu pescoço com um guarda o segurando, a primeira vez que vi meu dragão desde a Corte Primaveril, ele já tava grandinho quase do tamanho de um cachorro adulto.
— Bem — disse Amarantha, com um risinho. — Imagino que qualquer um poderia ter feito isso.
Segurei o osso na minha mão com força, e a força que me restava atirei ele contra ela.
Ele se enterrou de lama aos pés de Amarantha, borrifando imundicie no seu vestido branco. Ela então deu um sorriso lento.
— Malcriada — reprimiu Amarantha.
Tava numa vontade de rasgar o pescoço dessa vaca.
— Acho que vai ficar feliz ao saber que maior parte da minha corte perdeu bastante dinheiro está noite — falou Amarantha, pegando um pedaço de pergaminho. Olhei para meu dragão que ainda rugia desesperado para ir até min. — Vejamos — continuou Amarantha, me fazendo encara-la — Sim, eu diria que minha corte quase toda apostou que vocês morreriam no primeiro minuto; alguns disseram que durariam cinco minutos, e apenas uma pessoa disse que vocês venceriam.
Eu não acredito que tou lutando para liberta esse povo, deveria ter vindo só agora liberta a Corte Primaveril mesmo, bom mas de qualquer modo alguns dele devem merecer viver. Não lutei quando Attor me puxou para fora da trincheira, me jogando ao pé da plataforma antes de sair voando e ir pegar a Feyre. Meu braço queimou ao impacto.
— Levem esse animal. — disse Amarantha olhando para Drogon. — E levem-nas. Estou enjoada desses rostos mundanos. Rhysand, venha cá.
Não fiquei o bastante para ver o Grão-Senhor caminhar para frente. Mãos vermelhas seguraram meu braço firme para não deslizarem. Eu tava cheia de lama só via meus olhos azul escuro, e Feyre tava do mesmo jeito só com os olhos azul-acinzentado.
Eles nos levou até nossa cela eu tava, meu braço doía muito, quando chegamos eles nos jogou na cela.
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Ninguém, nem mesmo Lucien, foi consertar meu braço. Feyre havia machucado também mas não tava tão ruim já o meu, eu tava com uma infecção horrível o sangue não parava de coagulando, eu tava com muita febre, e minhas pálpebras tavam pesadas, ardiam, e um canto da cela fedia a vômito. Feyre tentou me ajudar mas eu mal conseguia mover meu braço sem gritar de dor, eu sei que não vou durar muito.
A porta se moveu — não, não a porta, mas a escuridão ao redor dela, que pareceu irradiar. Medo de verdade se humilhou em meu estômago quando uma figura masculina se formou daquela escuridão, como se ele tivesse respirando pela fenda entre a porta e a muralha, pouco mais que uma sombra.
Rhysand tinha a forma totalmente corpórea agora, e os olhos violeta brilhavam a luz fraca. Ele sorriu devagar.
— Que estado deplorável para as campeãs de Tamlin.
— Vá para o inferno — disparou feyre.
Eu tava fraca que quase não consegui dizer muita coisa. Ele chegou perto, com aquela graciosidade felina, e se agachou com facilidade diante de mim. Rhysand farejou, fazendo uma careta para o canto sujo de vômito. Levantei um pouco o pé, se ele chegar mais perto de min eu chuto a cara dele.
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Corte de Fogo E Sonhos
FanfictionSaerah Archeron, uma garota com um destino muito misterioso e talvez até cruel. A quarta filha dos Archeron, ela e sua irmã Feyre tomaram uma decisão perigosa na floresta, e essa pequena decisão ira mudar a vida das duas.