Saerah Archeron, uma garota com um destino muito misterioso e talvez até cruel. A quarta filha dos Archeron, ela e sua irmã Feyre tomaram uma decisão perigosa na floresta, e essa pequena decisão ira mudar a vida das duas.
- Não é da sua conta - as palavras não tiveram emoção, eu me senti fraca a cada palavra que eu dei, a cada momento que eu ficava em pé me deixava tonta.
- A onde tá a diversão, Não vai jogar sapato dessa vez - Ele disse olhando para Feyre que não tinha uma expressão no rosto. - Ou as palavras doce da nossa querida Saerah. - Eu quase conseguia ver as palavras nos olhos deles. Vamos lá. Brinque comigo.
Eu e Feyre fomos na direção das escadas que nós levaria ate nosso quarto.
- Tomem café comigo - sugeriu Rhysand.
Aquele tom de Rhysand podia jurar ser desespero. Eu queria ir para meu quarto e ficar lá dentro, e não sair pelo resto da semana.
- Não obrigada. - eu disse subindo as escadas, Febre ficou para traz. Mas antes pude ver o rosto de Rhysand, e parecia triste.
Entrei no meu quarto, deitei na minha cama e fiquei por um bom tempo até que a escuridão me engoliu.
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Abri meus olhos e vi que já estava de noite, dormir por muito tempo. Fui me levantar, mas senti meu estômago embrulhar, tudo começou a girar muito rápido. Então eu vomitei, e não consegui ver mais nada.
Acordei, e vi que Rhysand estavam no meu quarto.
- O que você...
- Não fale muito. Eu vou te explicar. - Rhysand tinha uma expressão seria, Feyre com um rosto muito assustado. Minha garganta doía, meu corpo todo doía. - Sei que tá dolorida, mas logo vai passar, você foi envenenada. Você... por acaso tem ideia de quem seja?
Ergui meus escudos, Rhysand perguntou, e não tinha expressão no seu rosto, além de que eu podia ver fúria em seus olhos.
Eu fui envenenada.
Por quem? Por que?
Quem será que...
Vereena!
Aquele chá que ela me deu. Devia ser veneno, mais por que?
- Eu não tenho ideia. - eu disse, vi Rhysand franziu a testa.
- O veneno é... comum e o antídoto é muito fácil de se encontrar.
Olhei para o lado e percebi que ainda estava de noite, já devia ser madrugada, duas da manhã eu acho.
- Feyre?
- Dormindo, não quiz acordar ela.
- Como você sabia.
Rhysand abriu e fechou a boca. E ficou um tempo em silêncio.
- Achei estranho desde o momento que a vi, e senti que você não estava bem, e vim no seu quarto, e você estava desmaiada, e logo soube do que se tratava.
